Jogando em Stanford Bridge contra o Everton, o Chelsea conseguiu jogar bem e vencer satisfatoriamente o time de Liverpool, o que lhe deixou próximo aos times de Manchester, que até então vêm polarizando a disputa pela Premier League.
Devido a compromissos profissionais e pessoais, fiquei alguns jogos sem ver o time azul de Londres, e não pude me atentar a evolução proposta por Villas-Boas, que transformou o que seria uma breve reforma em uma grande revolução na forma de jogar dos blues, passando a jogar no contra-ataque, onde encontra espaços para uma saída rápida e com grande mobilidade para o campo de ataque.
O grande responsável por tamanha transformação foi a chegada de Juan Mata, que inicialmente era pra dar uma melhor movimentação ao atacante Torres, mas que depois de tamanha mobilidade no setor ofensivo, paralelo com a chegada qualificada de Ramires e Lampard. Estas características foram vistas somente após o primeiro gol, marcado por Sturridge na primeira etapa, após um lançamento de Mata para Cole, que acabou lançando o atacante para marcar de cabeça na entrada da pequena área.
O zagueiro Terry aproveitaria uma saída equivocada do goleiro Howard e desviaria um cruzamento de Lampard para marcar o segundo gol já aos descontos da primeira etapa, o que acabou dando tranquilidade para que o Chelsea pudesse tocar a bola e controlar o jogo durante a segunda etapa.
Foi um total de 61% de posse de bola e 7 chutes, sendo 5 ao gol, o que deu um aproveitamento de 60%, visto que Ramires marcaria o terceiro gol aos 15 da segunda etapa, depois de jogada puxada por Drogba que lançou Mata na esquerda para este presentear o volante brasileiro, que logo após acabou se contundindo e deixando o jogo para a entrada de Malouda.
O jogo foi tão tranquilo ao Chelsea, que o treinador adversário David Moyes chegou a tirar o atacante Cahill para colocar o defensor Phil Neville, em uma modificação vaiada pelos poucos torcedores visitantes presentes ao Stamford Bridge. Porém houve tempo do novato atacante grego Apostolos Vellios receber um cruzamento de Drenthe e marcar cerca de 20 segundos após entrar no jogo.
O Chelsea começa a mostrar a sua cara na Premier League. Mostra-se como o único capaz de acompanhar os times de Manchester, já colocando uma breve distância sobre o Newcastle, Liverpool e Tottenham. Poderá aproveitar o duelo direto de Manchester na próxima rodada para encostar de vez nos líderes.
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