Em um jogo que a Seleção Brasileira deveria convencer para reduzir a ferocidade das criticas sobre o trabalho de Mano Menezes, o time conseguiu uma vitória histórica de virada com um jogador a menos e depois de ter defendido um pênalti. Mesmo assim, seguiu sem jogar bem, dependendo das individualidades de Jefferson, Ronaldinho Gaúcho e Marcelo para conseguir a vitória.
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Outro exemplo especifico nessa partida foi Lucas, que se sobrepôs à Neymar e Hulk, já que ambos tendiam a cair pelos flancos, sobrando só o meio ao leve jogador, que também não tinha o cacoete de jogar de costas para o gol, tornando-se outra figura descartável.
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Com quatro jogadores ocupando o espaço perfeitamente exercível por dois atletas, faltaram jogadores em outras posições importantes como a articulação, que fez com que o Brasil tivesse enormes dificuldades contra os mexicanos. Foram os adversários que dominaram a primeira etapa, chegando ao gol logo aos 9 minutos, quando Barrera cruzou na ponta direita e o zagueiro David Luiz ao tentar cortar fez um gol contra. Para piorar, pênalti de Daniel Alves em Giovani dos Santos e com o lateral direito sendo expulso por reclamação.
Bastaria ao México marcar o segundo gol e definir a partida, já que contaria toda a segunda etapa com um jogador a mais e um escore de dois gols, porém os ares começavam a mudar para o Brasil, já que Jefferson buscou no canto direito a cobrança de Guardado, levando o Brasil com apenas um gol de desvantagem para a segunda etapa.
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Mas a tarefa de uma reação era difícil, pois nada taticamente faria com que o mais otimista torcedor brasileiro acreditasse em uma virada, pois a equipe não funcionava no ponto de vista coletivo. Menos mal que o México se contentou com a vitória parcial, e o Brasil começou a atacar na base do fórceps, e a individualidade salvaria a Seleção Canarinho de mais um fracasso.
Primeiro saiu o empate com Ronaldinho Gaúcho cobrando falta na gaveta do goleiro Sánchez aos 33, e quatro minutos depois, o ex-relegado lateral esquerdo Marcelo arrancaria da intermediária, tabelando com Neymar e se livrando de quem lhe aparecesse pela frente para virar a partida para o Brasil. Já lá atrás, quando foi preciso, Jefferson apareceu novamente, fechando o gol para a heroica vitória do Brasil.
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O Brasil conquista o seu quinto jogo de invencibilidade, porém sem um futebol que o credencie a alçar altos voos na Copa de 2014. Os problemas são muitos, e a cada jogo tornam-se mais acentuados, com o time de Mano Menezes dependendo de lances de individualidades, que nem sempre irá salvá-lo. Quanto à hoje, destaques para Marcelo, Hulk e o goleiro Jefferson. Ambos parecem ter consolidando o espaço no grupo de Mano.
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