Feriado de independência do Brasil, promoção de ingresso e público de quase 29mil pessoas no Beira-Rio, onde o Inter enfrentaria o lanterna América-MG. Era um prato cheio para uma vitória com uma boa atuação e escore, o que acabou ocorrendo parcialmente em ambos os sentidos.
Dorival Júnior alterou o esquema para o 4-2-3-1 com a entrada de D’Alessandro no lugar de Dellatorre, o que acabou mantendo Andrezinho e Oscar na linha de meias e deixando Damião como único atacante efetivo, mas que teve companhia constante ao longo do jogo, com o avanço dos jogadores do meio.
O gol de cabeça de Moledo aos 2 minutos deu uma tranquilidade ao Inter, que conseguiu trocar passes e tramar jogadas ofensivas naturalmente, enquanto o amedrontado coelho apenas se defendia, mas de forma desordenada e ineficiente. Vieram os gols de Damião aos 8, escorando um cruzamento de Kléber, e de D’Alessandro aos 13, após cobrar com categoria uma penalidade sofrida pelo seu compatriota Guiñazu.
Treze minutos e um placar de 3x0, que poderia ter virado uma goleada histórica caso o Colorado não desse uma relaxada na partida e permitisse a recuperação do América-MG, que descontou com André Dias aos 24.
Oscar em um lindo gol marcaria o quarto do Inter aos 34, encobrindo o goleiro Neneca, enquanto que Kempes descontaria aos 36, aproveitando mais uma falha defensiva Colorada, dos zagueiros e do goleiro Muriel, que foi o principal responsável pelo gol do Coelho e terminando o segundo tempo com um invejável número de seis gols com o 4x2.
Na segunda etapa, o Internacional administrou a partida, prometendo cometer poucos erros defensivos, porém possibilitando esporádicas chegadas do Coelho, que mesmo sem ter grande qualidade técnica, conseguia chegar ao ataque, mas sem eficiência nenhuma.
Quando quis, o Inter foi perigoso, chegando a colocar uma bola na trave com D’Alessandro, além de Damião ter marcado um gol, mas que fora anulado pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, em um lance que não considerei falta.
Vitória por 4x2 em uma boa atuação ofensiva, porém com a defesa transformando o jogo em um filme de terror para o torcedor Colorado. Juan e Moledo estão justificando a eterna permanência dos veteranos Índio e Bolívar, que deverão retornar naturalmente à condição de titulares da zaga, até que o clube resolva renovar o elenco, contratando novos e prodigiosos zagueiros.
São 32 pontos em um momentâneo sétimo lugar. Ainda dá para sonhar com Libertadores e Título?
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