domingo, 18 de setembro de 2011

Efetividade e ajudinha amiga decidem clássico



Manchester United e Chelsea fizeram um dos melhores jogos até agora do ano no futebol Mundial. Não tão brilhante no placar como foram os 8x2 aplicados pelo Manchester United no Arsenal na terceira rodada, mas com tamanha intensidade que poderia ter chegado a tal escore caso tantas chances de gols não fossem desperdiçadas.

O panorama do primeiro tempo ficou com o Chelsea chegando mais na área adversária, criando chances de gols, porém desperdiçando-as. Villas Boas atrasou Sturridge e Mata, formando uma linha ofensiva de meio-campo com Lampard e Ramires, em um formato 4-1-4-1. Foram 12 chances de gols criadas, enquanto o Manchester criou apenas 4, porém detendo 60% da posse de bola.

Tal número dos “red devils” seria inútil se a equipe não tivesse aproveitado as chances que teve. Foram 75% de aproveitamento na primeira etapa, com 3 gols nas 4 chances, sendo que a que não foi para as redes errou o alvo. Além da eficácia, houve também uma ajudinha do árbitro Phil Dowd, que não viu a posição adiantada de Smalling no lance do primeiro gol, na qual o lateral/zagueiro faz tudo recebeu um cruzamento de Ashley Young, desviando para as redes logo aos 7 minutos.

Para piorar, na segunda chance do Manchester na partida saiu o segundo gol, desta vez com Nani levando vantagem na intermediária e encontrando liberdade para arrematar no ângulo direito de Cech. Pior ainda, ao fim do primeiro tempo, em jogada na direita com Nani, onde Terry tentou afastar, mas a bola bateu nos pés do meia português, que viria a servir Rooney para marcar o terceiro, confirmando a onda de azar do Chelsea, enquanto tudo conspirava a favor do Manchester em um total sentimento de injustiça futebolistica.

Villas-Boas colocou Anelka no intervalo, alterando a composição para o 4-2-3-1. O francês logo na primeira jogada serviu Fernando Torres para descontar logo aos 30 segundos, tendo o Chelsea, todo um tempo para reagir e colocar no placar a sua superioridade.

Porém o Manchester melhorou, tanto que terminou o jogo com 12 conclusões na segunda etapa contra suas 4, enquanto o Chelsea concluiria mais 7 vezes além do gol marcado. Só Torres foi o autor de mais três conclusões, sendo uma digna de silêncio por tamanho gol perdido, ao receber livre de Ramires, driblar DeGea, e desequilibrado, mas com o gol escancarado, concluir para fora do gol.

Torres sagrou-se o vilão do jogo pela derrota além da chance perdida, pois do outro lado Rooney foi um sério concorrente, ao perder bizarramente uma penalidade na segunda etapa, quando o jogo já estava 3x1, ao escorregar no momento da cobrança e chutar para fora. O Shrek ainda colocou uma bola na trave, porém o gol marcado na primeira etapa foi o nono em cinco jogos, que lhe dá a artilharia do campeonato.

Jogando bem ou jogando mal, o Manchester United vence os clássicos, abrindo caminho para o seu 20º titulo. O empate entre Fulham e Manchester City lhe deu a liderança isolada da liga, com 15 pontos e 100% de aproveitamento. Tudo parece estar conspirando a favor dos “red devils”, até a clássica ajudinha da arbitragem, que este ano parece ter se tornado frequente e escancarada.

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