Pouco mais de 21mil pagantes puderam ver ao vivo uma singela homenagem aos 80 anos de Zagallo, com passagens entre 1959 a 1965 no clube da estrela solitária, e deu o pontapé inicial do jogo. Fanático pelo número 13, acabou iluminando o jogador que utiliza este número em seu botafogo, para fazer a diferença no confronto
Desde o inicio da partida, já se visualizava um Botafogo disposto a atacar e a abrir o escore. Com três minutos, o goleiro cruzmaltino Fernando Prass já havia feito duas grandes defesas. O Vasco também atacava, trazendo um ar alternativo ao jogo, porém não era tão perigoso quanto o Botafogo, que na terceira chance abriu o placar com a cabeçada de Antônio Carlos, após cobrança de escanteio de Renato.
O Vasco teve chances para reagir em lances de bola parada e chutes de fora da área, podendo até ter virado o jogo, porém o goleiro Jefferson, que andava sendo questionado pelas constantes falhas após a participação na Copa América, foi decisivo, fazendo pelo menos duas grandes defesas, em finalizações de Diego Souza e Alecsandro.
Na frente, apareceria outra figura que disputou e conquistou a Copa América, mesmo sem praticamente ter entrado em campo nela. El Loco Abreu mostrou todo o seu oportunismo para em duas chances claras fazer a diferença. O camisa 13 botafoguense, número preferido do ídolo homenageado, pegou o rebote de um chute de Herrera defendido parcialmente por Prass, enquanto no seu segundo gol, recebeu uma assistência de Elkesson após uma defesa parcial do goleiro cruzmaltino para chutar no canto direito do goleiro, fechando um primeiro tempo com um improvável 3x0.
O Vasco continuou tentando reagir, cercando, mas sem conseguir conclusões perigosas, enquanto o Botafogo, quando chegava ao ataque devido a uma postura mais defensiva, era mais perigoso. Loco Abreu acertaria o travessão aos 16, perdendo a chance de fazer um “hat-trick”, porém o jogo estava sob controle, ainda mais depois do descontrole de Diego Souza, que reclamou demais, mostrando indisplicência, e levando o vermelho do árbitro Marcelo de Lima Henrique.
O Vasco acusou o golpe, enquanto o Botafogo trocava passes, ouvindo os gritos de “olé” de sua pequena torcida, principalmente para o lateral Cortês, que foi uma peça fundamental no jogo. A equipe encaixava contra-ataques, e só poderia ser um destes, o “gran finale”, com Renato servindo Herrera dentro da área, com o argentino chutando cruzado para fechar o placar indiscutível de 4x0, marcando o renascimento do Fogão no campeonato.
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