Os 4.637 pagantes que foram ao Engenhão, viram um Internacional dominador durante grande parte da primeira etapa, onde a equipe colorada tomou a iniciativa do jogo, e com três minutos já tinha criado duas situações com Tinga, que mostrou não ter vocação ofensiva para concluir com eficácia.
O domínio colorado deu-se até aos 25 minutos, quando a equipe chegou a deter quase 70% da posse de bola, porém apenas ciscando na intermediária e sem atacar intensivamente. O Fluminense finalmente entraria no jogo na parte final da primeira etapa, e teria a sua grande chance na etapa com Gum, que escorou um cruzamento de Marquinho e exigiu grande defesa de Muriel. O Inter também teria ao fim da primeira etapa a sua melhor chance, novamente com Tinga, que recebeu livre na pequena área e bateu de primeira para grande defesa de Cavalieri.
Veio o segundo tempo, e o Fluminense voltou com tudo. Gum exigiria uma grande defesa de Muriel no primeiro minuto, mas o arbitro havia marcado um inexistente impedimento. A equipe carioca seguia na pressão, e foi abrir o placar aos 10 minutos, quando Souza recebeu um cruzamento de Mariano e livre marcou de cabeça, logo ele, com seus 1,73m de altura.
Loss alteraria o Inter com a entrada de João Paulo no lugar de Elton, um dos três volantes do teórico esquema 4-2-3-1, que pela ineficácia de Tinga pelos seus 33 anos, posiciona-se com três volantes na prática. O Colorado voltaria a controlar o meio-campo, porém chegar ao ataque eram outros quinhentos.
Foi Damião, em uma jogada individual, quem conseguiria criar alguma coisa, cavando um pênalti, que D’Alessandro bateria forte quase que no centro, para Cavalieri defender e frear a reação. Loss também promoveria a entrada de Ricardo Goulart no lugar de Tinga, com o jogador em um de seus primeiros lances exigindo uma grande defesa de Cavalieri, após um tabelamento entre Kléber e D’Alessandro.
O Fluminense ainda teria uma penalidade clara de Tinga em Souza omitida pelo arbitro Nielson Nogueira, que também não havia assinalado outro de Kleber, que puxou Marquinho dentro da área na primeira etapa. Porém no terceiro lance de infração na partida, este ainda mais claro que os outros dois, o arbitro não deixaria passar em branco o empurrão de Mathias em Fernando Bob, onde o jogador levou o segundo cartão amarelo e foi expulso, e ainda proporcionou ao tricolor carioca marcar o seu segundo gol com Rafael Moura.
Fim de jogo e o Inter soma a quinta derrota na competição, descendo ladeira abaixo na tabela e cada vez mais longe dos ponteiros. A equipe, além de não evoluir, está involuindo, jogando cada vez menos e sem mostrar solução e força de reação. Loss não emplacou como treinador, mostrando errônea a demissão de Falcão, que só seria justificada caso um treinador experiente fosse contratado, o que não aconteceu. Paralelo a isso, há a escalação de jogadores questionados, onde muitos detêm as costas quentes com a direção, que os banca no time, e algo que não ocorria na época Falcão/Siegmann.
O errôneo planejamento e a má fase de alguns jogadores, desqualificação do grupo e problemas crônicos do time titular, aliado a falta de um técnico fazem do Inter esquecer o G4, e começar a temer o Z4, que baterá nas portas do Beira-Rio, caso a equipe continue mantendo a queda livre.
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