Palmeiras e Grêmio fizeram um jogo para pouco mais de 15,7 mil pessoas no Canindé, valido pela 15ª Rodada do Campeonato Brasileiro. O bom publico que foi ao estádio de propriedade da Portuguesa, mas que está alocado ao Palmeiras por este estar sem o Palestra Itália, saiu decepcionado, pois o jogo foi fraco tecnicamente, e o resultado não poderia ser melhor que um 0x0.
No fim das contas, foi bom para o Grêmio, que ganhou um ponto, e cujos méritos recaem à chegada do treinador Celso Roth, que conseguiu impor um principio de organização tática com um esquema 4-2-3-1 e novo ânimo aos jogadores, que se não tiveram uma primorosa partida, pelo menos conseguiram segurar o organizado time palmeirense, que pouco conseguiu criar e finalizar.
A primeira etapa foi tecnicamente mais fraca que a segunda, com o também esquema 4-2-3-1 do Palmeiras conglomerando o meio-campo com 10 jogadores, o que acabou sendo o principal vilão de uma partida truncada e cheia de erros de passes. As melhores chances foram em lances de bola parada, em cobranças de faltas de Fábio Rochemback e Marcos Assunção, além de lances individuais isolados que geraram poucas conclusões.
Na segunda etapa, a partida viria a melhorar no momento em que Felipão trocou Maikon Leite por Dinei, deixando dois atacantes efetivos em campo, e chamando o Palmeiras ao ataque. A equipe deteve maior tempo de posse de bola, porém teve poucas chances de gols, fruto da baixa inspiração de Valdivia, que ficou encaixotado na marcação gremista.
Se a missão de Roth foi segurar o Palmeiras e sair de São Paulo sem derrota, esta teve eficácia plena, pois a equipe cedeu poucos espaços ao Palmeiras, que se ressentiu de um homem de referencia, já que Kleber tende a se movimentar. Porém na questão ofensiva, o Grêmio pouco ameaçou o Palmeiras, tendo apenas algumas chances para concluir, porém consequente de méritos individuais de Leandro, principal peça ofensiva do Grêmio na partida.
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