segunda-feira, 18 de julho de 2011

Castelo de areia ruiu, levando Falcão e Siegmann

Como havia escrito há cerca de 1 mês, Falcão e Siegmann estavam com os dias contados no Inter. Bastaram três derrotas contra adversários tecnicamente superiores, para que fosse dado o golpe final, atingindo certeiramente ao alvo.

Engana-se quem pensa que o alvo era Falcão, mas sim Siegmann. Falcão fora uma criação do então vice-presidente de futebol, em uma contratação de alto risco pelos prós e contras que seriam ser consequentes, ainda mais se estes contras implicassem em derrotas e eliminações. Siegmann era um dirigente enérgico e com um discurso de torcedor, que utilizava as redes sociais e se aproximava da torcida, por onde era admirado, porém em vários momentos falava bem mais do que um dirigente deveria, exteriorizando assuntos de ordem publica (torcida) em que a “ética” de um clube regeria por uma resolução interna.

Caiu Siegmann, levando consigo Falcão, que depois de perambular por diversos esquemas táticos, havia encontrado a sua formação ideal, que trazia resultados satisfatórios contra equipes teoricamente mais fracas ou equivalentes, porém que empacava contra equipes mais fortes, com o duelo contra o Corinthians se tornando uma exceção a esta regra.

Queda de ordem técnica e política, colocando um ponto final ao racha diretivo em que se encontrava a direção colorada, além encerrar todo um ciclo diretivo concebido no início da gestão no não muito distante Janeiro, que envolveu a área financeira, a estratégica e agora a do futebol.

Os principais setores do clube foram afetados, menos um: o Grupo de Jogadores. É sábia a inoperância técnica do grupo como um todo, com o Internacional possuindo um bom time titular, porém sem praticamente nenhuma peça de reposição. Para piorar, o grupo é caro, consumindo alguns bons milhões em orçamento mensal, mas com beneficio absurdamente inferior ao custo investido.

Custo exteriorizado no oportuno balancete do primeiro semestre, para tornar publica a escassez de recursos para reforços, buscando conformar a torcida em relação à impossibilidade de trazer nomes consagrados, além de prepara-los para eventuais vendas, para racionalizar a relação Receita/Gasto.

De mãos atadas, a direção na figura do presidente Luigi, buscará agarrar-se aos nomes em que vislumbra para substituir Falcão e Siegmann, de forma que estes novos nomes consigam retomar o clube e o time nos trilhos, qualificando este por osmose.

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