sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sem holofotes, Grêmio tenta contornar a sua crise

A imprevisibilidade do futebol traz estragos para uns, enquanto outros se sentem aliviados. É o caso do Grêmio, que está conseguindo resolver seus problemas internos e que vazam via imprensa tranquilamente, já que todos os holofotes estão virados para o Beira-Rio.

Se algum clube merecesse que ter explorada a sua crise, este deveria ser o Grêmio, que falhou em todos os seus objetivos neste inicio de temporada, e não consegue dar uma resposta otimista ao seu torcedor na disputa do Campeonato Brasileiro.

A equipe tricolor, assim como a colorada, também não conseguiu engrenar na temporada, e nem ao menos conseguiu montar uma base de time, contando com a ida e vinda de vários jogadores em meio ao ano.

Paralelo a isso, o clube enfrentou problemas disciplinares com o grupo, alguns repercutidos externamente, e que foram atenuados pela imprensa, passando despercebido pelos torcedores. É o caso recente do meia Douglas, que simplesmente sumiu, falhando um treinamento, com pouco sendo noticiado a respeito. Renato Gaúcho também envolveu-se em polêmicas ao não querer treinar no interior gaúcho e ao pedir arrego para disputar um torneio de futevôlei, enquanto que Carlos Alberto fora afastado e nunca mais retornaria, por reais motivos até então desconhecidos externamente.

No último sábado, a equipe mostrou-se inofensiva no Morumbi, sendo batida com naturalidade pelo São Paulo, com direito a olé por parte do torcedor paulista. Porém algumas escolhas equivocadas em relação a escalação e a formação titular, sequer foram discutidas e amplificadas. São 6 pontos em 12 disputados, nada excepcional perto dos 5 pontos colorados.

A equipe tricolor precisa de reforços, que até agora não atenderam as posições carentes. Toda a expectativa fica voltada à Miralles, que é um bom jogador, porém sozinho não resolverá todos os problemas ofensivos e defensivos do Grêmio.

Tal situação já virou até motivo de piadas por parte da diretoria gremista, como pode ser lido neste post do jornalista Hiltor Mombach, onde o vice-presidente Antônio Vicente Martins disparou em uma conversa de botequim que: “A crise era para estar toda aqui e eles puxaram para o lado de lá”.

Resta ao Inter acalmar seus ânimos, procurando o entendimento politico para contornar a situação, já que quem deveria estar se remoendo com uma grave crise seria a Azenha, que até este momento pode trabalhar tranquila, visando melhorias para a equipe no Brasileirão.

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