Em um chuvoso domingo no Estádio Olímpico, o Grêmio enfrentava uma equipe sem grandes ambições no Brasileirão, por já estar classificado para a Libertadores. Mesmo assim, o Grêmio não soube superar os seus problemas de sempre, tendo forças somente para buscar o empate em 1x1 diante do Vasco.
Desde o inicio da partida, já era visível a incapacidade do Grêmio em criar jogadas e se desvencilhar da marcação vascaína. Para complicar, o meio gremista errava muitos passes e cedia espaços para os contra-ataques do gigante da colina. Porém foi o Grêmio que criara as principais jogadas da primeira etapa, com Fernando Prass fazendo três defesas difíceis, sendo uma em penalidade cobrada por Gabriel no canto direito do goleiro.
O Vasco assustou apenas em uma bola no travessão de Alecsandro e em um lance em velocidade com Eder Luís, que livre perdeu a chance de marcar, porém do meio ao fim da primeira etapa, jogou mais que o Grêmio, pois o meio em linha proposto por Ricardo Gomes conseguia recuperar a bola e sair em velocidade, porém faltavam conclusões.
No segundo tempo, o panorama do jogo não mudou, com o jogo ficando morno e sem chances, apesar de um corre-corre por parte do Grêmio depois da entrada de Escudero em lugar de Lúcio. Foi melhorar somente aos 30, quando o recém promovido Bernardo tentou um cruzamento da ponta direita da intermediária, e a bola fez uma curva e encobriu o goleiro Victor, abrindo o placar para os cruzmaltinos.
O Grêmio foi para o abafa, e ainda conseguiu o empate com Roberson após escanteio cobrado por Douglas aos 39, não conseguindo nenhuma outra grande oportunidade para virar, tamanha inoperância ofensiva do time, desde a criação, até a finalização das jogadas.
Empate justo pelo que as equipes apresentaram em campo, porém injustificável para as pretensões gremistas, que utiliza o argumento que os reforços entrarão com a liberação da janela, porém que perde pontos em casa e sem jogar bem, apresentando problemas na meia-cancha e questionáveis escolhas do treinador Renato Gaúcho, que coloca em campo o atacante Lins que jamais deu resposta positiva, enquanto mantém na titularidade jogadores em má fase como Gabriel.
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