Na segunda semifinal da Libertadores, o Peñarol repetiu o placar santista e venceu por 1x0 o Vélez no Centenário, levando para a Argentina a vantagem do mágico placar mínimo sem levar gols.
Em campo, um Vélez mais contido defensivamente, escalado pelo treinador Ricardo Gareca para não levar gols e surpreender em um contra-ataque. Do outro lado, um nada mais do que esforçado Peñarol, que consciente da sua limitação técnica, apela à garra e vontade para buscar a vantagem.
Em virtude da enorme marcação de ambos os times, o jogo foi bastante truncado e com poucas chances de gols. O Vélez teve mais chances principalmente na primeira etapa, porém contou a falta de sorte de seus atacantes além da boa jornada do goleiro Sosa para ficar no zero.
Já o Peñarol, que não atacava por não ter vocação para tal, chegaria ao gol aos 44 da primeira etapa, quando Darío Rodríguez se antecipou a um escanteio cobrado no primeiro pau, marcando de cabeça o gol da vitória.
Resultado final de 1x0. Reversível? Ao contrario do Santos eu acredito que sim, pois o Vélez tem um ótimo sistema ofensivo, capaz de reverter o resultado, ao contrário do Cerro Porteño em que não vejo tal vocação.
O Vélez terá que fazer a partida perfeita, marcando gols sem sofrer, pois se sua defesa for vazada uma vez, precisaria fazer três gols para avançar. Porém acabará penando contra a boa defesa uruguaia.
As semifinais ainda estão em aberto, porém não tão equilibradas. Considero o Santos virtualmente classificado, enquanto Vélez e Peñarol está totalmente em aberto, pois de um lado está a vantagem enquanto do outro está uma melhor qualidade técnica.
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