O eficiente esquema de Mourinho em formato arvore (4-3-2-1) no dérbi contra o Barcelona no último domingo está rendendo na Espanha. Quem fez o coro foram os gênios Cruyff e Di Stéfano, este último ídolo merengue e presidente de honra do clube de Madrid.
O Problema: Equipe extremamente defensiva, o oposto do que se está acostumado ver nos merengues, entregando a posse de bola para o Barcelona e tendo que desgastar a defesa como se "um leão corresse atrás de um rato" (palavras de Di Stéfano).
Nota do Blog
Não interessa se Mourinho conseguiu uma forma de neutralizar o sistema ofensivo do Barcelona, aonde grande parte da posse de bola (que chegou a 80% em determinados momentos) se deu no setor intermediário defensivo do Barcelona. A torcida do Real Madrid sempre espera uma equipe ofensiva que busca os gols.
O que se viu domingo foi o contrário, com o Real Madrid abicando-se do ataque mesmo jogando em casa, como forma de tentar neutralizar o Barcelona. Conseguiu em parte, pois o Barcelona pouco chegou, porém fica naquela, que se a segunda melhor equipe do mundo com o melhor treinador do mundo tem que utilizar-se deste artificio em casa contra o Barcelona, o que se esperará das outras?
Vejo que a continuidade de Mourinho dependerá dos confrontos desta quarta-feira pela Copa do Rei e principalmente pela Champions League. Um triplo fracasso (Espanhol, Copa do Rei e Champions League) contra o maior rival, é sinal que o treinador pedirá o seu boné e irá para outro mercado como o inglês, onde a tática é mais importante além de ser um sonho de consumo do português retornar ao futebol da terra da Rainha.
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