Neste domingo, jogando mais uma vez no Emirates Stadium, o Brasil voltou a jogar bem e a vencer, depois de duas derrotas consecutivas contra a Argentina e França, na qual o ataque não funcionou nenhuma vez. Desta vez um adversário inferior, porém um osso duro de roer: a Escócia.
O adversário é uma Seleção de segunda linha da Europa, onde grande parte da equipe titular atua na Inglaterra e se adequando à tática clássica inglesa de duas linhas de quatro, que é utilizada na seleção. E o Brasil para se livrar da marcação, tinha que fazer a bola girar trocando passes, até achar espaços e concluir.
Isso foi feito, porém depois de alguns minutos onde a Escócia até tentava pressionar. O Brasil então passou a jogar com a aproximação dos jogadores no chamado um-dois, que geravam espaços e geravam algumas conclusões, que não foram em grande número. Porém ainda na primeira etapa, Neymar faria o gol brasileiro ao receber com liberdade na entrada da área e concluir no canto direito do goleiro. O atacante teria outra grande oportunidade no inicio da segunda etapa em um chute raspando o travessão, e ainda sofreria um pênalti aos 30 minutos, cobrado por ele mesmo e marcando o segundo gol brasileiro.
Gostei da movimentação do meio-campo brasileiro, formado por Lucas, Ramires e Elano. São volantes com habilidade e que sabem sair jogando, deixando o meio do Brasil leve e com muita mobilidade. Jádson que estava abaixo dos demais, sendo substituído por Lucas, que entrou bem na partida.
Já Damião, que ganhou oportunidade com as lesões de Nilmar e Pato, mostrou boa movimentação e personalidade, quase marcando em cabeçadas. Vejo que ele aproveitou bem a chance, e deverá ser lembrado outras vezes, porém só faltou o gol para se afirmar no grupo. Jonas entrou em seu lugar, e teve a chance de marcar, perdendo um gol feito.
A defesa mostrou-se estável, com Júlio César pouco pegando na bola, enquanto Lúcio e Thiago Silva tiveram atuações seguras. O jogo contra a Escócia serviu para apagar a má impressão deixada contra a França e Argentina e serve de esperança para a Copa América, onde o trabalho de Mano Menezes será efetivamente testado. Creio que a continuidade do trabalho do treinador dependa da competição que começa em Junho.
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