A quarta-feira da Champions League foi marcada por tragédias, uma madrilena, com um empate em 1x1 contra o Lyon que lhe eliminou da competição, e outra rossonera, que viu o Milan levar 4x0 do Manchester em Old Trafford.
No jogo em que acompanhei, e o que prometia maior emoção em função do resultado da primeira partida, o Real Madrid enfrentou o Lyon em um Santiago Bernabéu lotado e precisando reverter a vantagem de 1x0 dos franceses da primeira partida. A equipe entrou em campo pressionada pelo projeto galáctico de Florentino Pérez, além de acabar com uma sina de cinco eliminações consecutivas nesta fase da liga.
Sem Marcelo e Xabi Alonso, Pellegrini acabou mudando a formatação tática da equipe para um 4-4-2, com Arbeloa atuando pela lateral esquerda, e com um meio formado por Diarra, Guti, Granero e Kaká. Na frente jogaram Cristiano Ronaldo nos flancos e Higuaín centralizado. Já o Lyon veio disposto a segurar o resultado, montando um retrancão, com apenas Lisandro Lopez no ataque e com Delgado e Govou se aproximando do atacante argentino.
O jogo começou com total domínio merengue, tendo nos dez primeiros minutos 5 chances de gols. Logo aos 30 segundos de jogo, Kaká já obrigaria o goleiro Lloris a fazer uma grande defesa. A pressão era forte, e o Real Madrid conseguiu o seu gol cedo, com Cristiano Ronaldo sendo lançado em profundidade por Guti aos 6 minutos, e tocando entre as pernas do goleiro francês. O gol apavorou o Lyon, que só via o Real Madrid atacar e perder chances.
A equipe francesa só foi conseguir se achar já na metade do primeiro tempo, quando acertou a marcação e até conseguiu o primeiro chute a gol com Toulalan. Já o Real Madrid começava a apresentar dificuldades para atacar, só conseguindo chances de perigo em contra-ataques, que surgiam após a motivação francesa de querer atacar, com bola nas costas da zaga francesa. Em um desses lances, aos 25 minutos, Higuaín foi lançado, driblou o goleiro Lloris e finalizou na trave.
O Real Madrid então passou a jogar mais pelas pontas, tentava cruzamentos e jogadas trabalhadas por Kaká e Cristiano Ronaldo. Já o Lyon estava com jogadores com característica muito defensiva no meio-campo, e pouco conseguia abastecer o atacante Lizandro Lopez, que perdia praticamente todas as jogadas para os zagueiros Abiol e Garay, porém defensivamente conseguia suportar o ataque merengue, levando poucos sustos.
Para a segunda etapa, o treinador Claude Puel do Lyon teve uma postura corajosa, efetuando duas modificações que acabariam mudando a história da partida. Entraram os jogadores Gonalons e Kallstrom nos lugares de Makoun e Baumsong. A equipe ficou mais ofensiva com a chegada de Pjanic junto à Lisandro Lopez, surpreendendo o Real Madrid no início da segunda etapa.
Nos dez primeiros minutos, a equipe francesa teve três oportunidades claras de gol, contrastando com o primeiro tempo onde pouco atacou. Já o Real Madrid, assustado com a astúcia ofensiva dos franceses, não conseguia chegar ao ataque, e custou a equilibrar a partida. A equipe merengue só foi chegar aos 9 minutos, em um contra-ataque puxado por Cristiano Ronaldo e que Kaká chutou pra fora.
Pellegrino mudou o Real, com a entrada de van der Vaart no lugar de Granero. O Lyon já não chegava mais como no início, enquanto o Real Madrid tinha receios de se jogar ao ataque e levar um gol, que seria danoso para suas pretensões de classificação. Com maior cautela de ambos os lados, o jogo acabou caindo de produção e se concentrando no meio-campo.
O Real Madrid continuava chegando pouco, enquanto o Lyon buscava segurar a posse de bola, e em uma linda jogada trabalhada aos 30 minutos, envolvendo a zaga merengue e que passou pelos pés de Kallstrom, Delgado, Lopez até chegar em Pjanic, que desviou do goleiro Casillas e empatou a partida para o desespero da torcida merengue.
Como reação instantânea, Manuel Pellegrini colocou Raúl no lugar de Kaká, que foi vaiado pela torcida merengue. O brasileiro estava jogando razoavelmente bem em relação aos últimos jogos pela camisa madrilena, porém o técnico chileno acabou o usando como bote expiatório e o colocando contra a torcida merengue, que anda decepcionada com o meia brasileiro.
O Real Madrid não conseguia concatenar jogadas, e só atacava na base do abafa com cruzamentos para a área. Nos 15 últimos minutos, criou poucas chances de gol, ao contrario do Lyon, que teve dois grandes contra-ataques em que Lopez e Delgado respectivamente receberam sozinhos e não conseguiram virar o placar para os franceses. O jogo ainda reservou uma entrada maldosa de Raúl em Cris, que não foi advertida com a expulsão pelo árbitro Nicola Rizzoli, e assim terminando a jornada trágica do Real Madrid, com a sua sexta desclassificação seguida nas oitavas de finais da liga, e selando a classificação dos franceses.
Manchester goleia Milan e se classifica
Em um jogo que já considerava favas contadas, e por isso dei toda a prioridade para o confronto de Madrid, o Manchester simplesmente passeou contra o Milan em Old Trafford, e com vultuosos 4x0, humilhou a equipe italiana e garantiu a classificação para as quartas de finais.
O primeiro gol da partida foi marcado aos 12 minutos, quando Gary Neville cruzou na cabeça de Rooney, que só teve o trabalho de desviar do goleiro Abbiati. O Milan, que precisava até então de três gols não tinha forças ofensivas para entrar na defesa inglesa, ameaçando pouco e chegando com perigo em cabeçada de Ronaldinho Gaúcho ao lado do gol de Van der Sar. O Manchester quando chegava, trazia muito perigo ao gol italiano, perdendo boas chances ainda na primeira etapa, porém ampliando logo à 1 minuto do segundo tempo novamente com Rooney, que recebeu grande passe de Nani e tocou na saída do goleiro Abbiati.
O Milan, em suas raras chegadas, pecava nas finalizações, enquanto o Manchester, que exigia boas defesas do goleiro italiano, ampliou aos 13 minutos com Park. Os “red devils” ainda encerrariam a fatura aos 42 minutos, quando Fletcher aproveitou cruzamento de Rafael e marcou o quarto gol inglês.
Uma noite de humilhação para a torcida rossonera. Um resultado que corresponde à diferença técnica entre as duas equipes, com o Milan tendo um elenco envelhecido e somado por jogadores que não medíocres tecnicamente. Ronaldinho Gaúcho teve outra atuação discreta, e praticamente confirmou a ideia de Dunga de não convocá-lo para a Copa da África.
Os ingleses sobram na Champions League até o momento.
No jogo em que acompanhei, e o que prometia maior emoção em função do resultado da primeira partida, o Real Madrid enfrentou o Lyon em um Santiago Bernabéu lotado e precisando reverter a vantagem de 1x0 dos franceses da primeira partida. A equipe entrou em campo pressionada pelo projeto galáctico de Florentino Pérez, além de acabar com uma sina de cinco eliminações consecutivas nesta fase da liga.
Sem Marcelo e Xabi Alonso, Pellegrini acabou mudando a formatação tática da equipe para um 4-4-2, com Arbeloa atuando pela lateral esquerda, e com um meio formado por Diarra, Guti, Granero e Kaká. Na frente jogaram Cristiano Ronaldo nos flancos e Higuaín centralizado. Já o Lyon veio disposto a segurar o resultado, montando um retrancão, com apenas Lisandro Lopez no ataque e com Delgado e Govou se aproximando do atacante argentino.
O jogo começou com total domínio merengue, tendo nos dez primeiros minutos 5 chances de gols. Logo aos 30 segundos de jogo, Kaká já obrigaria o goleiro Lloris a fazer uma grande defesa. A pressão era forte, e o Real Madrid conseguiu o seu gol cedo, com Cristiano Ronaldo sendo lançado em profundidade por Guti aos 6 minutos, e tocando entre as pernas do goleiro francês. O gol apavorou o Lyon, que só via o Real Madrid atacar e perder chances.
A equipe francesa só foi conseguir se achar já na metade do primeiro tempo, quando acertou a marcação e até conseguiu o primeiro chute a gol com Toulalan. Já o Real Madrid começava a apresentar dificuldades para atacar, só conseguindo chances de perigo em contra-ataques, que surgiam após a motivação francesa de querer atacar, com bola nas costas da zaga francesa. Em um desses lances, aos 25 minutos, Higuaín foi lançado, driblou o goleiro Lloris e finalizou na trave.
O Real Madrid então passou a jogar mais pelas pontas, tentava cruzamentos e jogadas trabalhadas por Kaká e Cristiano Ronaldo. Já o Lyon estava com jogadores com característica muito defensiva no meio-campo, e pouco conseguia abastecer o atacante Lizandro Lopez, que perdia praticamente todas as jogadas para os zagueiros Abiol e Garay, porém defensivamente conseguia suportar o ataque merengue, levando poucos sustos.
Para a segunda etapa, o treinador Claude Puel do Lyon teve uma postura corajosa, efetuando duas modificações que acabariam mudando a história da partida. Entraram os jogadores Gonalons e Kallstrom nos lugares de Makoun e Baumsong. A equipe ficou mais ofensiva com a chegada de Pjanic junto à Lisandro Lopez, surpreendendo o Real Madrid no início da segunda etapa.
Nos dez primeiros minutos, a equipe francesa teve três oportunidades claras de gol, contrastando com o primeiro tempo onde pouco atacou. Já o Real Madrid, assustado com a astúcia ofensiva dos franceses, não conseguia chegar ao ataque, e custou a equilibrar a partida. A equipe merengue só foi chegar aos 9 minutos, em um contra-ataque puxado por Cristiano Ronaldo e que Kaká chutou pra fora.
Pellegrino mudou o Real, com a entrada de van der Vaart no lugar de Granero. O Lyon já não chegava mais como no início, enquanto o Real Madrid tinha receios de se jogar ao ataque e levar um gol, que seria danoso para suas pretensões de classificação. Com maior cautela de ambos os lados, o jogo acabou caindo de produção e se concentrando no meio-campo.
O Real Madrid continuava chegando pouco, enquanto o Lyon buscava segurar a posse de bola, e em uma linda jogada trabalhada aos 30 minutos, envolvendo a zaga merengue e que passou pelos pés de Kallstrom, Delgado, Lopez até chegar em Pjanic, que desviou do goleiro Casillas e empatou a partida para o desespero da torcida merengue.
Como reação instantânea, Manuel Pellegrini colocou Raúl no lugar de Kaká, que foi vaiado pela torcida merengue. O brasileiro estava jogando razoavelmente bem em relação aos últimos jogos pela camisa madrilena, porém o técnico chileno acabou o usando como bote expiatório e o colocando contra a torcida merengue, que anda decepcionada com o meia brasileiro.
O Real Madrid não conseguia concatenar jogadas, e só atacava na base do abafa com cruzamentos para a área. Nos 15 últimos minutos, criou poucas chances de gol, ao contrario do Lyon, que teve dois grandes contra-ataques em que Lopez e Delgado respectivamente receberam sozinhos e não conseguiram virar o placar para os franceses. O jogo ainda reservou uma entrada maldosa de Raúl em Cris, que não foi advertida com a expulsão pelo árbitro Nicola Rizzoli, e assim terminando a jornada trágica do Real Madrid, com a sua sexta desclassificação seguida nas oitavas de finais da liga, e selando a classificação dos franceses.
Manchester goleia Milan e se classifica
Em um jogo que já considerava favas contadas, e por isso dei toda a prioridade para o confronto de Madrid, o Manchester simplesmente passeou contra o Milan em Old Trafford, e com vultuosos 4x0, humilhou a equipe italiana e garantiu a classificação para as quartas de finais.
O primeiro gol da partida foi marcado aos 12 minutos, quando Gary Neville cruzou na cabeça de Rooney, que só teve o trabalho de desviar do goleiro Abbiati. O Milan, que precisava até então de três gols não tinha forças ofensivas para entrar na defesa inglesa, ameaçando pouco e chegando com perigo em cabeçada de Ronaldinho Gaúcho ao lado do gol de Van der Sar. O Manchester quando chegava, trazia muito perigo ao gol italiano, perdendo boas chances ainda na primeira etapa, porém ampliando logo à 1 minuto do segundo tempo novamente com Rooney, que recebeu grande passe de Nani e tocou na saída do goleiro Abbiati.
O Milan, em suas raras chegadas, pecava nas finalizações, enquanto o Manchester, que exigia boas defesas do goleiro italiano, ampliou aos 13 minutos com Park. Os “red devils” ainda encerrariam a fatura aos 42 minutos, quando Fletcher aproveitou cruzamento de Rafael e marcou o quarto gol inglês.
Uma noite de humilhação para a torcida rossonera. Um resultado que corresponde à diferença técnica entre as duas equipes, com o Milan tendo um elenco envelhecido e somado por jogadores que não medíocres tecnicamente. Ronaldinho Gaúcho teve outra atuação discreta, e praticamente confirmou a ideia de Dunga de não convocá-lo para a Copa da África.
Os ingleses sobram na Champions League até o momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário