No jogo da volta do confronto mais esperado das oitavas de finais da Champions League, a Internazionale precisava apenas do empate contra o Chelsea no Stamford Bridge, porém jogando de forma inteligente pelo seu técnico José Mourinho, a equipe acabou surpreendendo os ingleses, vencendo por 1x0 e mostrando a superioridade no confronto com duas vitórias nos dois jogos.
O jogo mostrava na teoria que seria aberto e de ataque constante entre as duas equipes, pois tanto Ancelotti quanto Mourinho resolveram começar a partida com 3 atacantes, com o técnico da equipe italiana copiando o sistema de jogo da equipe inglesa para buscar neutralizá-la. A tática de Mourinho deu certo, e a Inter conseguira desde os minutos iniciais controlar o Chelsea, deixando a partida truncada e jogada no meio-campo.
O Chelsea tentou tomar a iniciativa, porém não conseguia espaço para finalizar, enquanto a Inter buscava cadenciar o jogo no meio-campo e conseguiria o seu primeiro chute a gol aos 9 minutos, quando Pandev achou Maicon que chutou alto e longe do gol. A resposta inglesa foi no minuto seguinte, com Ballack arriscando de fora da área e chutando rente à trave direita de Júlio César. Os times mostravam-se nervosos, chegando até ter um princípio de confusão entre o zagueiro Lúcio e Drogba.
O esquema de 3 atacantes de Mourinho, com Eto´o jogando pela direita, Pandev pela esquerda e Milito centralizado, conseguia controlar o avanço dos laterais Ivanovic e Zhirkov, além de criar espaços para o avanço de Maicon pela direita. O sistema defensivo mostrava-se seguro, assim como na primeira partida, com o brasileiro Lúcio fazendo outra partida exuberante. Já o Chelsea, que pouco conseguia criar, tentou no final da primeira etapa uma pressão na base do abafa com Anelka tendo a principal chance dos “blues”, quando recebeu um grande lançamento de Lampard e não conseguiu tirar de Júlio César, com Thiago Motta afastando o lance.
O segundo tempo voltou com o Chelsea tentando atacar, e conseguindo contra-ataques através de erros de passes de Milito. O Chelsea teve nos primeiros minutos duas chances, uma com Malouda que chutou cruzado na entrada da área para a defesa de Júlio César, e outra com Drogba cobrando falta próxima ao gol. Porém a melhor chance seria da Inter, quando Sneijder dá um passa açucarado para Pandev que avança livre, porém perde tempo e na conclusão é bloqueado por Zhirkov.
Aos 16 minutos, Ancelotti buscou alterar a formação do Chelsea com a entrada de Joe Cole no lugar de Ballack que não estava bem no jogo, deixando os “blues” mais ofensivos. A tática não deu certo, fazendo com que o Chelsea perdesse o meio-campo e culminou no crescimento da Internazionale, que começou a dominar o setor. A equipe italiana cadenciava o jogo, e com constante troca de posições entre as peças ofensivas, enganava a defesa do Chelsea e começava a achar espaços para as finalizações. Começou a aparecer a figura de Sneijder, que além de ser o cobrador de faltas, conseguia lançar os atacantes Nerazurri.
Ancelotti abriu ainda mais o Chelsea com a entrada de Kalou no lugar de Zhirkov. Já Mourinho voltou ao 4-4-2 tirando Pandev para a entrada de Stankovic, compondo o meio onde a equipe italiana já dominava desde a primeira alteração do Chelsea. Empilhado de atacantes, o Chelsea não conseguia criar, e acabava finalizando pouco. Já a Internazionale, explorava os contra-ataques, e aos 33 minutos deu o golpe fatal, quando Sneijder deu um passe primoroso para Eto´o, que recebeu nas costas de Ivanovic, avançou em velocidade e tirou do goleiro Turnbull abrindo o placar para os italianos.
O Chelsea morreu na partida após o gol, e presenciava o toque de bola italiano, que arrancava gritos de olé do torcedor Nerazurri que viajou até Londres. Para complicar a vida do Chelsea, Drogba acertou fora do lance Thiago Motta, sendo expulso pelo árbitro alemão Wolfgang Stark. Eto´o ainda teria a chance de fazer o segundo gol Nerazurri já nos acréscimos, quando foi lançado por Zanetti e finalizou na saída do goleiro Turnbull , que ainda conseguira desviar com os pés.
José Mourinho, que montou a base do Chelsea entre 2005 e 2007 acabou derrotando a equipe inglesa, tendo um elenco inferior, porém conseguindo taticamente neutralizar o poderoso adversário. Foi um confronto entre a criatura e o criador, onde quem levou a melhor foi o mentor da equipe inglesa, que fora demitido por entrar em conflito com o bilionário Abramovich, dono do Chelsea. Na avaliação que fiz antes dos confrontos, cravei a classificação do Chelsea pelo elenco, porém enfatizei que Mourinho era superior a Ancelotti, podendo neutralizar o Chelsea. Foi isso que acabou acontecendo, de nada adianta ter um grande grupo com grandes jogadores, se o técnico não está a altura. Creio que Abramovich deva estar arrependido de ter tirado Mourinho do projeto Chelsea, que lhe deu dois títulos ingleses. O que o Chelsea ganhou depois disso? Fica a pergunta.
E para finalizar, desta vez creio no espírito campeão da Inter, que pode lhe dar o título europeu que não lhe vem desde a temporada 1964/65. A Inter tem uma equipe competitiva, porém Mancini não dava o espírito campeão, que está presente em Mourinho. Porém até lá terá muito caminho pela frente. Dificilmente a Champions League desta temporada ficará longe de Inter, Manchester e Barcelona.
Russos calam Sevilla na Espanha
No outro jogo, entre equipes que na realidade se equivalem, o CSKA Moscou acabou levando a melhor sobre o Sevilla em pleno Ramón Sánchez Pizjuán, com vitória de 2x1 sobre o adversário. Nedic abriu o placar para o CSKA, após boa jogada individual. A equipe espanhola empatou ainda na primeira etapa, com Perroti recebendo dentro da área após boa jogada coletiva da equipe e concluindo para o gol. Porém no segundo tempo, Honda cobrou falta e contou com o vacilo de Palop, que se complicou e não conseguiu efetuar a defesa, confirmando a classificação do CSKA para as quartas de finais.
O jogo mostrava na teoria que seria aberto e de ataque constante entre as duas equipes, pois tanto Ancelotti quanto Mourinho resolveram começar a partida com 3 atacantes, com o técnico da equipe italiana copiando o sistema de jogo da equipe inglesa para buscar neutralizá-la. A tática de Mourinho deu certo, e a Inter conseguira desde os minutos iniciais controlar o Chelsea, deixando a partida truncada e jogada no meio-campo.
O Chelsea tentou tomar a iniciativa, porém não conseguia espaço para finalizar, enquanto a Inter buscava cadenciar o jogo no meio-campo e conseguiria o seu primeiro chute a gol aos 9 minutos, quando Pandev achou Maicon que chutou alto e longe do gol. A resposta inglesa foi no minuto seguinte, com Ballack arriscando de fora da área e chutando rente à trave direita de Júlio César. Os times mostravam-se nervosos, chegando até ter um princípio de confusão entre o zagueiro Lúcio e Drogba.
O esquema de 3 atacantes de Mourinho, com Eto´o jogando pela direita, Pandev pela esquerda e Milito centralizado, conseguia controlar o avanço dos laterais Ivanovic e Zhirkov, além de criar espaços para o avanço de Maicon pela direita. O sistema defensivo mostrava-se seguro, assim como na primeira partida, com o brasileiro Lúcio fazendo outra partida exuberante. Já o Chelsea, que pouco conseguia criar, tentou no final da primeira etapa uma pressão na base do abafa com Anelka tendo a principal chance dos “blues”, quando recebeu um grande lançamento de Lampard e não conseguiu tirar de Júlio César, com Thiago Motta afastando o lance.
O segundo tempo voltou com o Chelsea tentando atacar, e conseguindo contra-ataques através de erros de passes de Milito. O Chelsea teve nos primeiros minutos duas chances, uma com Malouda que chutou cruzado na entrada da área para a defesa de Júlio César, e outra com Drogba cobrando falta próxima ao gol. Porém a melhor chance seria da Inter, quando Sneijder dá um passa açucarado para Pandev que avança livre, porém perde tempo e na conclusão é bloqueado por Zhirkov.
Aos 16 minutos, Ancelotti buscou alterar a formação do Chelsea com a entrada de Joe Cole no lugar de Ballack que não estava bem no jogo, deixando os “blues” mais ofensivos. A tática não deu certo, fazendo com que o Chelsea perdesse o meio-campo e culminou no crescimento da Internazionale, que começou a dominar o setor. A equipe italiana cadenciava o jogo, e com constante troca de posições entre as peças ofensivas, enganava a defesa do Chelsea e começava a achar espaços para as finalizações. Começou a aparecer a figura de Sneijder, que além de ser o cobrador de faltas, conseguia lançar os atacantes Nerazurri.
Ancelotti abriu ainda mais o Chelsea com a entrada de Kalou no lugar de Zhirkov. Já Mourinho voltou ao 4-4-2 tirando Pandev para a entrada de Stankovic, compondo o meio onde a equipe italiana já dominava desde a primeira alteração do Chelsea. Empilhado de atacantes, o Chelsea não conseguia criar, e acabava finalizando pouco. Já a Internazionale, explorava os contra-ataques, e aos 33 minutos deu o golpe fatal, quando Sneijder deu um passe primoroso para Eto´o, que recebeu nas costas de Ivanovic, avançou em velocidade e tirou do goleiro Turnbull abrindo o placar para os italianos.
O Chelsea morreu na partida após o gol, e presenciava o toque de bola italiano, que arrancava gritos de olé do torcedor Nerazurri que viajou até Londres. Para complicar a vida do Chelsea, Drogba acertou fora do lance Thiago Motta, sendo expulso pelo árbitro alemão Wolfgang Stark. Eto´o ainda teria a chance de fazer o segundo gol Nerazurri já nos acréscimos, quando foi lançado por Zanetti e finalizou na saída do goleiro Turnbull , que ainda conseguira desviar com os pés.
José Mourinho, que montou a base do Chelsea entre 2005 e 2007 acabou derrotando a equipe inglesa, tendo um elenco inferior, porém conseguindo taticamente neutralizar o poderoso adversário. Foi um confronto entre a criatura e o criador, onde quem levou a melhor foi o mentor da equipe inglesa, que fora demitido por entrar em conflito com o bilionário Abramovich, dono do Chelsea. Na avaliação que fiz antes dos confrontos, cravei a classificação do Chelsea pelo elenco, porém enfatizei que Mourinho era superior a Ancelotti, podendo neutralizar o Chelsea. Foi isso que acabou acontecendo, de nada adianta ter um grande grupo com grandes jogadores, se o técnico não está a altura. Creio que Abramovich deva estar arrependido de ter tirado Mourinho do projeto Chelsea, que lhe deu dois títulos ingleses. O que o Chelsea ganhou depois disso? Fica a pergunta.
E para finalizar, desta vez creio no espírito campeão da Inter, que pode lhe dar o título europeu que não lhe vem desde a temporada 1964/65. A Inter tem uma equipe competitiva, porém Mancini não dava o espírito campeão, que está presente em Mourinho. Porém até lá terá muito caminho pela frente. Dificilmente a Champions League desta temporada ficará longe de Inter, Manchester e Barcelona.
Russos calam Sevilla na Espanha
No outro jogo, entre equipes que na realidade se equivalem, o CSKA Moscou acabou levando a melhor sobre o Sevilla em pleno Ramón Sánchez Pizjuán, com vitória de 2x1 sobre o adversário. Nedic abriu o placar para o CSKA, após boa jogada individual. A equipe espanhola empatou ainda na primeira etapa, com Perroti recebendo dentro da área após boa jogada coletiva da equipe e concluindo para o gol. Porém no segundo tempo, Honda cobrou falta e contou com o vacilo de Palop, que se complicou e não conseguiu efetuar a defesa, confirmando a classificação do CSKA para as quartas de finais.
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