Jogando contra o lanterna em Old Trafford, o Manchester United tinha a obrigação de vencer, e depois de enfrentar algumas dificuldades, conseguiu golear o Portsmouth. Fergusson mudou a formatação da sua equipe, utilizando dois atacantes e duas linhas de quatro, esquema anteriormente utilizado até a saída de Cristiano Ronaldo. Berbatov acabou ganhando uma vaga no ataque ao lado de Rooney, sendo municiados por Valencia e Nani, que jogavam nas pontas.
No início, o jogo estava difícil para o Manchester, que só foi chegar com perigo aos 11 minutos em jogada de bola parada, quando Gary Neville cobrou e Evans de cabeça quase acertou o gol. O Portsmouth jogava recuado, e apostava nos contra-ataques, quase marcando com Belhadj que recebeu na entrada da área e chutou rasteiro, porém Evans salvou praticamente em cima da linha. Nos minutos finais da primeira etapa, o Manchester se acertou e passou a chegar mais ao ataque, perdendo uma chance incrível com Berbatov aos 35 minutos. Porém ainda na primeira etapa, os “red devils” abririam o placar com Rooney de cabeça aos 39 e com Nani aos 44, após boa jogada na ponta esquerda, e com a colaboração de Vanden Boore que colocou a bola contra seu próprio gol.
No segundo tempo, já com vantagem no placar e jogando contra um adversário praticamente inofensivo ofensivamente, o Manchester trocava passes e buscava ampliar o placar, que lhe daria a liderança em caso de empate do Chelsea. O placar logo foi ampliado aos 13 minutos, quando Carrick pegou rebote na entrada da área e contou com o desvio em Mullins para enganar completamente James. Três minutos depois, foi a vez de Berbatov finalmente marcar o seu gol, depois de receber já dentro da grande área, tentar passar pela marcação, e quando obteve espaço chutou cruzado para o gol. O jogo estava fácil, e Fergusson fez as três substituições praticamente ao mesmo tempo, promovendo as entradas de Owen, Diouf e Gibson. Aos 24 minutos, saiu o quinto e último gol vermelho na partida, com Wilson displicentemente chutando contra o seu gol após cruzamento de Evra. Com 56 pontos, o Manchester segue líder até amanhã, torcendo para que o Chelsea não vença o clássico contra o Arsenal.
Liverpool cresce e vence derbi local
Em um jogo em que foi mais marcado pela virilidade do que pela técnica, o Liverpool levou a melhor e venceu seu rival Everton por 1x0 em Anfield. O primeiro tempo foi eletrizante, com ambas as equipes buscando o ataque e por consequência gols. Apesar do ímpeto, poucas chances claras de gols foram criadas pelas equipes, e o primeiro tempo foi marcado mais pelas jogadas fortes entre os jogadores de ambos os lados, descambando à violência em muitas jogadas. Tal atitude deu trabalho ao árbitro, que teve que mostrar cartão vermelho para o grego Kyrgiakos do Liverpool, após se chocar com Fellaini. Mesmo com um jogador a mais, o Everton não conseguiu se impor na partida, e escapou de levar o gol aos 44 minutos, quando Gerrard acertou o travessão após cobrança de falta.
Com a ajuda dos jogadores, que trataram-se de jogar bola na segunda etapa, o jogo foi menos violento e mais jogado. E quem se deu melhor foi o Liverpool, que conseguiu o gol da vitória aos 12 minutos, quando Gerrard cobrou escanteio e Kuyt conseguiu ganhar da defesa e desviar de Howard para marcar o gol dos vermelhos. O Everton foi para cima em busca do empate, empilhando atacantes e buscando encurralar o Liverpool, porém os “reds” souberam administrar o resultado e garantiram mais uma vitória importante, que lhe deixaram provisoriamente no quarto lugar com 44 pontos.
Amanhã as atenções ficam voltadas ao clássico de Londres entre Arsenal e Chelsea. Uma vitória do Chelsea o recoloca na ponta.
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