Desde ontem a noite estava atento às entrevistas da direção colorada após a partida, e fiquei com a convicção que Tite seria demitido. Quem deu a primeira pista foi Fernando Carvalho, na sua entrevista pós jogo, criticando abertamente a campanha do Inter, seu futebol pobre nas últimas rodadas e falando em reflexão e ter cabeça fria.
Nem tudo que um dirigente de futebol diz se reluz na realidade, e Carvalho, uma velha raposa, para tentar despistar avisou que nada iria mudar e tentou pôr a culpa na motivação. Porém deixou aberto nas entrelinhas uma possível mudança no comando técnico.
Nem tudo que um dirigente de futebol diz se reluz na realidade, e Carvalho, uma velha raposa, para tentar despistar avisou que nada iria mudar e tentou pôr a culpa na motivação. Porém deixou aberto nas entrelinhas uma possível mudança no comando técnico.
O Inter jogou muito pouco ontem, ou melhor, não jogou. A derrota por 2x0 diante do Coritiba saiu barato perto do futebol do Inter. Um time que joga para não perder, quase sempre perde. O Inter com toda a sua grandeza não se pode dispor a escalar um volante tosco e desprovido de habilidade técnica apenas para se defender, e não deixar Marcelinho Paraíba jogar. E o pior, a "grandeza" tão almejada por Tite em suas palavras, não permite que o colorado jogue para não perder contra um time que é apenas o 15º colocado, se limitando a não deixar o adversário jogar.
Porém não pode ser analisado somente ontem. Desde a perda da copa do Brasil diante do Corinthians, estipulou-se que o prazo de validade de Tite estava vencendo. A direção resolveu mantê-lo e veio mais uma derrota, desta vez na Recopa e sucessivos fracassos no Campeonato Brasileiro. O Inter sempre jogava pouco, não convencia, e Tite sempre apostava em um esquema que estava falido e que tinha resultado pífio. O técnico mesmo contrariado pelos torcedores continuava apostando em jogadores que não davam o mínimo resultado e não os tirava do time. Fazia jogadores medianos sucumbirem em um esquema que não compatibilizava com as suas características, além de preferir jogadores com menor capacidade técnica comparado a outros que poderiam dar melhor resposta se obtivessem sequência. Para piorar errava sucessivamente nas substituições que pioravam a equipe dentro do jogo.
Muricy não quis acertar com o Palmeiras na primeira oportunidade, talvez esperando uma proposta da direção colorada. O técnico tricampeão brasileiro esperou mais de um mês, aguardou uma derrota vexatória de virada em um Grenal e nada de mudança. Como nada fazia a direção descer do pedestal, o técnico multicampeão resolveu seu futuro, e hoje já dispara na liderança rumo ao seu quarto título consecutivo.
A direção colorada estava cada vez mais envolvida com Tite, apostando em seu pupilo, e com palavras de ordem, ludibriava a torcida, em grande parte adormecida, que acreditava nas palavras da direção campeã mundial de 2006 e se afastava da realidade. Porém é uma crônica da morte anunciada. Todos sabiam que isto uma hora aconteceria, porém não se sabia quando, e desta vez todas as atenções não estariam voltadas apenas à Tite, e sim à direção que se achava imortal e intocável.
Os mesmos dirigentes que defendiam arduamente Tite, e o continuavam defendendo externamente mesmo após a vexatória derrota, pegaram o vôo, e vieram antes da delegação para Porto Alegre em uma séria atitude de que haverá mudança de técnico. Houve protestos na chegada dos dirigentes no Salgado Filho, clima hostil mostrando que a torcida desta vez acordou, depois de dormir praticamente 3 anos em berço esplêndido.
A torcida parece que desta vez acordou. Foi preciso perder um título nacional, dois sul-americanos, desmanchar o plantel, inviabilizar o segundo titulo nacional e sair do G4 no Campeonato Brasileiro em pleno ano do centenário para a torcida protestar de uma forma veemente, de forma que a direção seja obrigada a tomar uma atitude drástica.
Agora a grande pergunta que fica: Quem vai treinar o Inter?
Vários nomes com certeza serão especulados, dentre eles: Carpegiani, Abel Braga, Luxemburgo, Sílas, Leão, dentre outros. Tudo dependerá do que a direção prevê, se o técnico será apenas para o final desta temporada ou será um projeto mais longo pensando no próximo ano. O treinador que pegará o Inter neste final de Campeonato Brasileiro terá um remendo de time para treinar, e terá que classificá-lo para a próxima Libertadores para evitar o fracasso total no ano do centenário.
A direção está pressionada, e sabe que desta vez não poderá errar novamente, como vem errando desde o início de 2007. A torcida acordou e não vai perdoar um novo fracasso. Píffero, Carvalho e sua trupe perderam o grande crédito que tinham por serem campeões da Libertadores e do Mundial ao pensarem em outros princípios, diferentes do que um clube de futebol vencedor como o Internacional merecia e precisava ter.
São tempos de mudança no Beira-rio. Tomara que desta vez a direção acerte, para garantir o Inter na próxima Libertadores e projetar um 2010 vencedor, já que 2009 só ficará com Gauchão e a Suruga.
Porém não pode ser analisado somente ontem. Desde a perda da copa do Brasil diante do Corinthians, estipulou-se que o prazo de validade de Tite estava vencendo. A direção resolveu mantê-lo e veio mais uma derrota, desta vez na Recopa e sucessivos fracassos no Campeonato Brasileiro. O Inter sempre jogava pouco, não convencia, e Tite sempre apostava em um esquema que estava falido e que tinha resultado pífio. O técnico mesmo contrariado pelos torcedores continuava apostando em jogadores que não davam o mínimo resultado e não os tirava do time. Fazia jogadores medianos sucumbirem em um esquema que não compatibilizava com as suas características, além de preferir jogadores com menor capacidade técnica comparado a outros que poderiam dar melhor resposta se obtivessem sequência. Para piorar errava sucessivamente nas substituições que pioravam a equipe dentro do jogo.
Muricy não quis acertar com o Palmeiras na primeira oportunidade, talvez esperando uma proposta da direção colorada. O técnico tricampeão brasileiro esperou mais de um mês, aguardou uma derrota vexatória de virada em um Grenal e nada de mudança. Como nada fazia a direção descer do pedestal, o técnico multicampeão resolveu seu futuro, e hoje já dispara na liderança rumo ao seu quarto título consecutivo.
A direção colorada estava cada vez mais envolvida com Tite, apostando em seu pupilo, e com palavras de ordem, ludibriava a torcida, em grande parte adormecida, que acreditava nas palavras da direção campeã mundial de 2006 e se afastava da realidade. Porém é uma crônica da morte anunciada. Todos sabiam que isto uma hora aconteceria, porém não se sabia quando, e desta vez todas as atenções não estariam voltadas apenas à Tite, e sim à direção que se achava imortal e intocável.
Os mesmos dirigentes que defendiam arduamente Tite, e o continuavam defendendo externamente mesmo após a vexatória derrota, pegaram o vôo, e vieram antes da delegação para Porto Alegre em uma séria atitude de que haverá mudança de técnico. Houve protestos na chegada dos dirigentes no Salgado Filho, clima hostil mostrando que a torcida desta vez acordou, depois de dormir praticamente 3 anos em berço esplêndido.
A torcida parece que desta vez acordou. Foi preciso perder um título nacional, dois sul-americanos, desmanchar o plantel, inviabilizar o segundo titulo nacional e sair do G4 no Campeonato Brasileiro em pleno ano do centenário para a torcida protestar de uma forma veemente, de forma que a direção seja obrigada a tomar uma atitude drástica.
Agora a grande pergunta que fica: Quem vai treinar o Inter?
Vários nomes com certeza serão especulados, dentre eles: Carpegiani, Abel Braga, Luxemburgo, Sílas, Leão, dentre outros. Tudo dependerá do que a direção prevê, se o técnico será apenas para o final desta temporada ou será um projeto mais longo pensando no próximo ano. O treinador que pegará o Inter neste final de Campeonato Brasileiro terá um remendo de time para treinar, e terá que classificá-lo para a próxima Libertadores para evitar o fracasso total no ano do centenário.
A direção está pressionada, e sabe que desta vez não poderá errar novamente, como vem errando desde o início de 2007. A torcida acordou e não vai perdoar um novo fracasso. Píffero, Carvalho e sua trupe perderam o grande crédito que tinham por serem campeões da Libertadores e do Mundial ao pensarem em outros princípios, diferentes do que um clube de futebol vencedor como o Internacional merecia e precisava ter.
São tempos de mudança no Beira-rio. Tomara que desta vez a direção acerte, para garantir o Inter na próxima Libertadores e projetar um 2010 vencedor, já que 2009 só ficará com Gauchão e a Suruga.
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