Neste fim de semana acontecerá em Monza, na Itália, a 13º etapa do Mundial 2009 de Formula 1. É a última etapa européia da temporada, e depois faltarão apenas os Grandes Prêmios de Cingapura, Japão, Brasil e para encerrar, a estréia dos Emirados Árabes Unidos. Dentro da pista, Button lidera o mundial com 16 pontos de vantagem para o seu companheiro de Brawn, Rubens Barrichello. Porém as atenções estarão mais voltadas fora da pista, pois esta sendo investigado pela FIA o que viria a ser mais um escândalo na categoria. O acidente de Nelsinho Piquet no GP de Cingapura em 2008 teria sido premeditado. Seria mais um escândalo para manchar a história da categoria.
Autodromo Nazionale Monza
O Circuito faz parte da velha guarda da F1, junto com Mônaco, Spa-Francorchamps e Silverstone (que deixará de ser disputada já no próximo ano). O circuito foi criado em 1922, e estreou em 1950 na F1, primeiro ano da principal categoria de automobilismo mundial, e só não foi disputado em 1980, quando o GP da Itália foi em Ímola.
Na sua concepção original tem 10.000 metros, juntando a parte mista com a oval, que com a sua inclinação, era muito veloz e perigosa. Desde o início, o circuito foi palco de acidentes trágicos, e sofreu várias modificações ao longo do tempo, como a criação da Curvetta Sud, que é popularmente chamada de Parabólica, devido ao seu formato arquitetônico. A parte oval foi desativada, e atualmente faz parte da história. Também ao longo dos anos, foram colocadas várias chicanes para reduzir a velocidade em alguns pontos, por medida de segurança. Porém mesmo com as modificações, Monza segue sendo o circuito mais rápido da atual F1, onde os carros atingem a sua velocidade máxima na temporada. No ano anterior, a vitória ficou por conta de Sebastian Vettel, que com apenas 21 anos, 3 meses e 10 dias sagrou-se o vencedor mais jovem da história da F1, a bordo da fraca Toro Rosso em uma pista chuvosa. Kovalainen e Kubica fecharam o Pódio. A volta mais rápida pertence ao brasileiro Rubens Barrichello com 1:21.046 em 2004.
Fisichella na Ferrari
Na corrida italiana, a Ferrari estreará o veterano piloto italiano Giancarlo Fisichella como piloto da escuderia. Fisichella deverá continuar a bordo da escuderia até que o brasileiro Felipe Massa esteja em condições de disputar corridas, o que deverá ocorrer apenas na próxima temporada. O desempenho sofrível de Badoer forçou a Ferrari tomar esta iniciativa, colocando outro piloto italiano no seu lugar. Fisichella, 36 anos, animado com o segundo lugar Spa-Francorchamps a bordo da Force India depois de ter largado na pole position, terá agora em suas mãos uma Ferrari, que lhe trará competitividade para buscar a sua quarta vitória na categoria.
Já a Force India colocou o piloto Vitantonio Liuzzi para o lugar de Fisichella. O piloto italiano de 28 anos terá a oportunidade de voltar a disputar um GP de F1. Sua última corrida foi no final da temporada 2007, quando pilotava uma Toro Rosso.
Circo sob tensão
Durante o último Grande Premio realizado na Bélgica, veio à tona uma noticia bombástica que traria desconfiança sobre a competitividade da categoria. O comentarista de automobilismo da Rede Globo Reginaldo Leme, divulgou durante a transmissão que a FIA abriria uma investigação para apurar se o acidente em Cingapura no ano passado, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet, na época pilotando uma Renault, teria sido premeditado.
A corrida havia sido realizada em 28 de outubro de 2008 nas ruas de Cingapura. Na volta 14, o carro do brasileiro perdeu o controle, se chocando contra o Guard Rail. O Acidente obrigou o Safety-Car a entrar na pista, e Alonso, seu companheiro de Renault, que teve problemas na classificação e largou em 15º, havia feito o pitstop duas voltas antes, e com a parada dos outros competidores no Box durante a bandeira amarela, assumiu a ponta e ganhou a corrida.
Sempre houve questionamentos sobre tamanha coincidência nos fatos, até pelo fato do piloto brasileiro ter rodado no mesmo local durante a volta de apresentação, porém após a demissão do piloto brasileiro pela Renault, ocorrida após o Grande Premio da Hungria, seu pai, Nelson Piquet, teria denunciado o fato junto à FIA logo após a demissão de seu filho.
O piloto brasileiro, foi prestar depoimento à FIA, cujo conteúdo foi divulgado nesta quinta-feira pela imprensa. Ele pode ser lido na íntegra nesta matéria do site Tazio, e consta que o diretor Pat Symonds e o chefe Flavio Briatore teriam pedido ao brasileiro que sacrificasse a sua corrida para que Fernando Alonso tivesse a possibilidade de vitória em Cingapura. Segundo Piquet, o incidente teria sido acertado momentos antes da corrida, e o piloto espanhol não sabia do acordo entre Piquet e a equipe Renault. Piquet disse estar em um momento emocional fraco ao aceitar a proposta, pois não sabia se seu contrato seria renovado para 2009.
A FIA viu fundamento no depoimento, e resolveu investigar o caso chamando três comissários do Grande Premio, funcionários da escuderia francesa e dados da telemetria do carro do brasileiro. O Conselho Mundial vai analisar o caso no próximo dia 21, juntamente com a defesa da Renault proposta por Briatore e Symonds, afirmando que o acidente foi premeditado pelo brasileiro, eximindo a culpa da Renault.
O fato é que muita água ainda vai rolar, e caso seja confirmado que o incidente foi premeditado, a FIA deverá tomar uma atitude enérgica com a escuderia francesa, como forma de manter viva a saúde da categoria, e para o bem do espírito esportivo. Resta também saber como deverá ficar a carreira do piloto brasileiro depois do ocorrido, pois o caso ficará marcado como um dos piores momentos da história da categoria e do automobolismo.
É mais um escandalo envolvendo a categoria. É mais um fim de semana em que mais se comentará sobre assuntos fora da pista, em detrimento da própria corrida, e da briga pelo campeonato 2009.
Autodromo Nazionale Monza
O Circuito faz parte da velha guarda da F1, junto com Mônaco, Spa-Francorchamps e Silverstone (que deixará de ser disputada já no próximo ano). O circuito foi criado em 1922, e estreou em 1950 na F1, primeiro ano da principal categoria de automobilismo mundial, e só não foi disputado em 1980, quando o GP da Itália foi em Ímola.
Na sua concepção original tem 10.000 metros, juntando a parte mista com a oval, que com a sua inclinação, era muito veloz e perigosa. Desde o início, o circuito foi palco de acidentes trágicos, e sofreu várias modificações ao longo do tempo, como a criação da Curvetta Sud, que é popularmente chamada de Parabólica, devido ao seu formato arquitetônico. A parte oval foi desativada, e atualmente faz parte da história. Também ao longo dos anos, foram colocadas várias chicanes para reduzir a velocidade em alguns pontos, por medida de segurança. Porém mesmo com as modificações, Monza segue sendo o circuito mais rápido da atual F1, onde os carros atingem a sua velocidade máxima na temporada. No ano anterior, a vitória ficou por conta de Sebastian Vettel, que com apenas 21 anos, 3 meses e 10 dias sagrou-se o vencedor mais jovem da história da F1, a bordo da fraca Toro Rosso em uma pista chuvosa. Kovalainen e Kubica fecharam o Pódio. A volta mais rápida pertence ao brasileiro Rubens Barrichello com 1:21.046 em 2004.
Fisichella na Ferrari
Na corrida italiana, a Ferrari estreará o veterano piloto italiano Giancarlo Fisichella como piloto da escuderia. Fisichella deverá continuar a bordo da escuderia até que o brasileiro Felipe Massa esteja em condições de disputar corridas, o que deverá ocorrer apenas na próxima temporada. O desempenho sofrível de Badoer forçou a Ferrari tomar esta iniciativa, colocando outro piloto italiano no seu lugar. Fisichella, 36 anos, animado com o segundo lugar Spa-Francorchamps a bordo da Force India depois de ter largado na pole position, terá agora em suas mãos uma Ferrari, que lhe trará competitividade para buscar a sua quarta vitória na categoria.
Já a Force India colocou o piloto Vitantonio Liuzzi para o lugar de Fisichella. O piloto italiano de 28 anos terá a oportunidade de voltar a disputar um GP de F1. Sua última corrida foi no final da temporada 2007, quando pilotava uma Toro Rosso.
Circo sob tensão
Durante o último Grande Premio realizado na Bélgica, veio à tona uma noticia bombástica que traria desconfiança sobre a competitividade da categoria. O comentarista de automobilismo da Rede Globo Reginaldo Leme, divulgou durante a transmissão que a FIA abriria uma investigação para apurar se o acidente em Cingapura no ano passado, envolvendo o brasileiro Nelsinho Piquet, na época pilotando uma Renault, teria sido premeditado.
A corrida havia sido realizada em 28 de outubro de 2008 nas ruas de Cingapura. Na volta 14, o carro do brasileiro perdeu o controle, se chocando contra o Guard Rail. O Acidente obrigou o Safety-Car a entrar na pista, e Alonso, seu companheiro de Renault, que teve problemas na classificação e largou em 15º, havia feito o pitstop duas voltas antes, e com a parada dos outros competidores no Box durante a bandeira amarela, assumiu a ponta e ganhou a corrida.
Sempre houve questionamentos sobre tamanha coincidência nos fatos, até pelo fato do piloto brasileiro ter rodado no mesmo local durante a volta de apresentação, porém após a demissão do piloto brasileiro pela Renault, ocorrida após o Grande Premio da Hungria, seu pai, Nelson Piquet, teria denunciado o fato junto à FIA logo após a demissão de seu filho.
O piloto brasileiro, foi prestar depoimento à FIA, cujo conteúdo foi divulgado nesta quinta-feira pela imprensa. Ele pode ser lido na íntegra nesta matéria do site Tazio, e consta que o diretor Pat Symonds e o chefe Flavio Briatore teriam pedido ao brasileiro que sacrificasse a sua corrida para que Fernando Alonso tivesse a possibilidade de vitória em Cingapura. Segundo Piquet, o incidente teria sido acertado momentos antes da corrida, e o piloto espanhol não sabia do acordo entre Piquet e a equipe Renault. Piquet disse estar em um momento emocional fraco ao aceitar a proposta, pois não sabia se seu contrato seria renovado para 2009.
A FIA viu fundamento no depoimento, e resolveu investigar o caso chamando três comissários do Grande Premio, funcionários da escuderia francesa e dados da telemetria do carro do brasileiro. O Conselho Mundial vai analisar o caso no próximo dia 21, juntamente com a defesa da Renault proposta por Briatore e Symonds, afirmando que o acidente foi premeditado pelo brasileiro, eximindo a culpa da Renault.
O fato é que muita água ainda vai rolar, e caso seja confirmado que o incidente foi premeditado, a FIA deverá tomar uma atitude enérgica com a escuderia francesa, como forma de manter viva a saúde da categoria, e para o bem do espírito esportivo. Resta também saber como deverá ficar a carreira do piloto brasileiro depois do ocorrido, pois o caso ficará marcado como um dos piores momentos da história da categoria e do automobolismo.
É mais um escandalo envolvendo a categoria. É mais um fim de semana em que mais se comentará sobre assuntos fora da pista, em detrimento da própria corrida, e da briga pelo campeonato 2009.
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