Neste sábado, o Grêmio mostrou para o resto do país o novo conceito de espetáculo futebolístico que o país protagonizará com os novos estádios da geração Copa do Mundo de 2014.

O modelo de negócio, que é case de sucesso importado da Europa, chega para mudar a relação entre clubes e torcedores no Brasil, onde ainda resplandece o romantismo do torcedor para com o seu clube, por onde o apaixonado tem um beneficio muito inferior ao valor do ingresso pago, o que diminui uma capacidade potencial de maior público e de arrecadação. Com mais opções de lazer e de conforto, há a capacidade de fidelizar o público já existente além de atrair um nicho diferente de espectadores, dispostos a consumir e de atrair dividendos ao clube.

Voltando ao espetáculo de ontem, a inauguração foi precipitada, pois o estádio ainda não estava totalmente pronto e apresentou problemas, que não aconteceriam ou seriam melhor contornados se o acabamento estivesse 100%. A destacar, os banheiros, bares e principalmente o gramado, que não tinha condições de jogo. Coube ao twitter oficial do adversário (Hamburger SV) apresentar imagens de “bastidores” que prejudicaram a reputação do estádio internacionalmente.

O futebol brasileiro passará por graduais mudanças até 2015, quando deveremos ter o Brasileirão mais europeu da história, com cerca de doze a treze casas novas que serão utilizadas efetivamente nas primeiras divisões. Caberá ao torcedor acompanhar a mudança estrutural e de gestão dos clubes com um melhor comportamento, sem violência e sem dilapidar o patrimônio do clube, para que assim o futebol brasileiro possa crescer de fora para dentro.
O futebol brasileiro entra em uma fase de modernismo, que terá como marco a inauguração da Arena.
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