Em um dos jogos mais tensos e disputados desta edição da Champions League, o Chelsea conseguiu reverter a desvantagem e foi o último time a garantir classificação para as quartas-de-finais do torneio europeu. O time inglês recuperou-se da desvantagem de 3x1 no tempo normal, levando o jogo na prorrogação, onde Ivanovic apareceu como centroavante para marcar o gol do desempate.
Apesar de o Chelsea ter chegado primeiro com Sturridge aos 5 minutos, exigindo grande defesa de De Sanctis, foi o Napoli que mandou no primeiro quarto da partida, com o seu esquema 3-4-2-1 fadado ao contra-ataque, que encaixava o Chelsea no meio-campo, proporcionando uma saída rápida pela direita com Maggio, além da movimentação incessante do seu tripé ofensivo, formado por Hansik, Lavezzi e Cavani, que deram trabalho ao Chelsea.
Neste período inicial, o time italiano teve 8 finalizações contra apenas duas do time da casa, e quase saiu na frente com conclusões de Hamsik e Lavezzi defendidas por Cech, além de um chute de primeira de Cavani que passou ao lado do gol. O Chelsea tinha maior posse de bola, porém estava muito espalhado em campo, o que facilitava o jogo do Napoli.
Porém aos 29 minutos o Chelsea mudaria a partida, após Drogba receber um cruzamento de Ramires e se antecipar à zaga, marcando de cabeça, e oferecendo uma nova dinâmica ao jogo, na qual o Chelsea tomaria o controle do jogo, já que o time teve o maior numero de chances de ampliar, enquanto que a presença do Napoli no campo de ataque estava cada vez mais reduzida, ainda mais depois da lesão de Maggio, que deve que dar lugar a Dossena aos 36 minutos.
Nem bem começou a segunda etapa, e o Chelsea marcaria através de sua velha guarda o segundo gol através de um escanteio cobrado por Lampard na cabeça de Terry, que se antecipou à zaga para cabecear no primeiro pau, em um resultado parcial que daria matematicamente a classificação ao Chelsea.
Porém o Napoli não estava morto, e bastou o treinador Walter Mazzarri adiantar a marcação dos italianos, para que Inler aproveitasse um rebote da entrada da área, dominando no peito com estilo e chutando no canto direito de Cech para descontar, em um resultado que retomava a classificação ao time do sul da Itália.
O treinador Di Matteo arriscou, sacando o discreto Sturridge para a entrada de Fernando Torres, que entrou bem e trouxe uma melhor movimentação no setor ofensivo. Jogo ficou aberto, pois o Chelsea precisava de um gol para levar aos pênaltis, enquanto que o Napoli tinha espaços para contra-atacar e matar o confronto, porém vacilava na execução da jogada. O time inglês tinha um repertório restrito às bolas paradas, e em uma cobrança de escanteio, o lateral do Napoli Dossena quis se passar como goleiro, cometendo um pênalti que fora bem cobrado por Lampard, marcado o 3x1 que levaria o jogo para a prorrogação, apesar da insistência de ambos os times em querer resolver o confronto nos 90 minutos.
Na prorrogação, a impressão inicial era que o Chelsea estava acabado fisicamente, tanto que Matteo queimou suas últimas substituições com as entradas de Malouda e Bosingwa nos lugares de Mata e Terry. O time italiano estava mais bem postado em campo, porém foi o Chelsea com as melhores chances, onde ambas passaram pelos pés de Drogba, o craque do jogo.
Na primeira, o atacante lançou Torres, que contou com uma falha do goleiro italiano para o atacante errar a finalização, mesmo tendo o gol vazio à disposição. Já na segunda, Drogba recebeu de Ramires e serviu Ivanovic livre na marca do pênalti para chutar forte no ângulo de De Sanctis para marcar o que seria o gol da classificação dos ingleses.
O Napoli tentou reagir na segunda etapa, porém o time inglês soube usar a experiência de seus rodados jogadores, principalmente de Drogba, que chamou o jogo, cavou faltas para matar o tempo e por pouco não fez o quinto, após receber livre e errar o alvo. O Chelsea agora torce por um sorteio camarada para tentar ir mais longe na Liga.
Em tempo: Ainda não assisti ao outro jogo envolvendo Real Madrid 4 x 1 CSKA Moscou, que classificou o time espanhol para as quartas-de-final. Os gols do Real foram marcados por Cristiano Ronaldo (2), Benzema e Higuain, enquanto que Tosic marcou para o CSKA. Nenhuma novidade, pois o time Merengue é bastante superior à equipe russa.
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