Na Bielorússia, BATE e Milan fizeram um daqueles jogos que acabam gerando arrependimento aos amantes do esporte, por ter desperdiçado duas horas.
O time de Borisov sequer tem estádio em condições de sediar um confronto da Liga dos Campeões, o que o faz mandar as partidas na capital Minsk, no Dynama Stadium que tem capacidade para 41mil torcedores. Já dentro de campo, o time basicamente sub-amador, vindo de um centro que ainda busca know-how no esporte, e em função das novas regras eliminatórias da UEFA consegue chegar à fase de grupos.
Nestas circunstâncias, exigia-se uma partida de bom nível do Milan, que mesmo sem ter que forçar, conseguiria uma vitória tranquila contra o adversário. E isso parecia que aconteceria, pois na primeira chance do Milan e do jogo aos 21, Robinho serviu Ibrahimovic que teve todo o tempo e liberdade do mundo para deslocar o goleiro Gutor e marcar o gol Rossonero. Robinho ainda teria aos 39 uma grande chance de ampliar, ao driblar o goleiro e acertar a trave, porém o Milan não fazia uma boa partida, provavelmente conformado com o resultado e com a superioridade técnica.
O BATE, que na primeira etapa apenas tentou marcar e controlar o Milan, aproveitou a sonolência profunda dos italianos para se arriscar mais, exigindo logo de início uma importante defesa do goleiro Abbiati. Aos 8, finalmente chegaria ao seu gol de empate, depois de uma forçada de barra de Kontsevoi em Abate, que o árbitro Rasmussen marcou pênalti que o brasileiro Renan converteria para empatar.
O Milan seguiu dormindo, e nem as alterações de Allegri surtiram efeito, com o time Rossonero pouco chegando ao ataque, enquanto o adversário também não conseguiu nenhum outro lance de perigo, e assim terminando a lamentável partida em termos técnicos, que serviu para afastar o Milan de uma classificação antecipada, enquanto os adversários comemoraram o resultado como um título, na única razão de sorrisos pós-jogo.
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