domingo, 3 de julho de 2011

Jogo chato até pra "cachorro"

A estreia do Brasil na Copa América ficou abaixo da critica, com a Seleção Brasileira ficando em um insosso empate de 0x0 diante da nada mais do que esforçado adversário, apresentando problemas táticos, técnicos e pecando pela inexperiência de Neymar e Ganso em competições oficiais.



Jogo frio dentro e fora de campo, com poucas chances, onde o craque da partida ficou por conta da aparição momentânea de um cachorro, andando campo afora, que não ousou ficar até o fim, saindo por livre e espontânea vontade, antes que acabasse pagando o pato pelo fraco jogo apresentado entre ambas as equipes.

Mano Menezes mudou de esquema, usando um 4-2-3-1 para acomodar Ganso, Robinho e Neymar na mesma equipe, e ainda tendo Pato como referência no ataque. Um esquema muito utilizado pelo treinador nos tempos de Grêmio e Corinthians, porém novidade em sua fase de Seleção Brasileira.

Devido à novidade, o esquema mostrou-se destreinado e falho contra o ferrolho defensivo armado pelo técnico César Farias, que privilegiou povoar o meio, que era onde eram tramadas as principais jogadas do Brasil. Para piorar, a Seleção tendia a cair pelo lado esquerdo de ataque, por onde passava André Santos, homem de confiança de Mano Menezes, porém que é inferior tecnicamente à Dani Alves.

Quando havia uma aproximação entre Robinho e Neymar, adicionando a chegada de Daniel Alves, ocorriam as principais jogadas de ataque que, diga-se de passagem, foram poucas. Dani Alves proporcionou a principal jogada do Brasil na partida, quando lançou Alexandr Pato que finalizou no travessão aos 26 do primeiro tempo.

Pato e Neymar ainda teriam outras finalizações perto do gol na primeira etapa, todas em jogadas trabalhadas, que ficaria marcada pela invasão de um cachorro no gramado, fato que mereceu ser mencionado e destacado, devido às poucas ações apresentadas na partida.

O segundo tempo conseguiu piorar ainda mais o volume de jogo do Brasil, que não tinha nem vontade de movimentar-se e armar jogadas. O primeiro chute a gol da seleção saiu somente aos 33 minutos com Elano, que recém havia entrado em lugar de Ramires, um dos piores em campo juntamente com Robinho, Ganso e André Santos.

A Venezuela chegou mais vezes, porém era frágil ofensivamente, não tendo uma chance clara de gol. Mais o empate valeu como uma vitória, pois certamente a comissão técnica venezuelana trabalhava com uma derrota, quiçá por goleada frente ao Brasil.

Até agora, a Seleção com Mano Menezes não fez uma partida sequer que me empolgasse, o que leva-me a considerar que a anterior, comandada por Dunga, era mais forte tecnicamente e taticamente, além de ter objetividade. Porém sabe-se lá qual é o objetivo atual da Seleção.

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