Desde antes do apito inicial do árbitro Roberto Silvera, já se sabia que Brasil e Equador não seria recomendado a cardíacos.
E não foi, pois a equipe de Mano Menezes fez o seu tecnicamente pior primeiro tempo de toda a Competição, grafando as más atuações diante de Venezuela e Paraguai. Até o gol de Alexandre Pato aos 27, o Brasil não havia feito relativamente nada na partida.
Veio então o gol do Alexandre Pato escorando um precioso cruzamento de André Santos, e o Brasil teve alguns minutos de bateria ligada, colocando uma bola na trave com Robinho aos 36, porém acabaria, na continuação do lance, levando o gol de empate, após uma falha de marcação que deixou Caicedo adentrar com liberdade até as proximidades da área, e concluir rasteiro para Júlio César comer um Peru, deixando a bola passar por baixo.
O momento, que era de esperança, virou apreensão, com o Equador indo pra cima, e por pouco não virando a partida ainda na primeira etapa em finalização de Arroyo, que Júlio César se redimiu fazendo grande defesa.
Veio o segundo tempo, e novos ares ao Brasil, que achou um gol logo no inicio, com Ganso achando um espaço entre os defensores do Equador para Neymar adentrar e finalizar para o 2x1. Mas 9 minutos depois Caicedo empataria novamente para os equatorianos, em nova colaboração de Júlio César, que falhou no tempo da bola e não conseguiu segurar o chute do equatoriano.
Porém o dia era do Brasil, e dois minutos após o empate equatoriano, Pato conseguiria colocar a Seleção Brasileira novamente na frente ao pegar um bate-rebate. A tensão só iria dar trégua aos 21, quando Maicon fez uma grande jogada pela direita e cruzou para Neymar marcar o seu segundo gol e o quarto do Brasil.
Veio então a tranquilidade, e o Brasil conseguiu se impor à frágil equipe equatoriana, que só assustou quando o Brasil passava por uma auto turbulência, oriunda de jogadores que não estão em um bom momento, e que acabam nivelando a equipe num todo para baixo.
Vitória de 4x2, que mostrou virtudes da Seleção de Mano Menezes, bem como acobertou fragilidades, que certamente serão expostas em um confronto contra o Chile ou Argentina ou Uruguai. O grande destaque foi Maicon, que deu uma outra dinâmica ao time, enquanto o ataque com Pato e Neymar funcionou, marcando quatro gols, mais do que a equipe havia marcado nos outros dois jogos.
Primeiro lugar para o Brasil, enquanto o segundo ficou com a Venezuela, que empatou no jogo preliminar com o Paraguai em 3x3. Jogo fraco tecnicamente, sobretudo na primeira etapa, com os venezuelanos surpreendendo logo no inicio em gol de Rondón.
O Paraguai empataria na primeira etapa com Alcaraz, e ampliaria na segunda etapa com Lucas Barrios e com Riveros aos 40 minutos, transformando o 1x0 contra em 3x1 a favor. Eu tinha como resolvido o jogo, porém a Venezuela foi pra cima na pressão final, conseguindo descontar com Fedor aos 44, e virar incrivelmente aos 47, com Perozo aproveitando uma assistência do goleiro Vega, que foi para a área adversária e conseguiu escorar de cabeça em uma cobrança de escanteio, que era o último lance da partida.
Brasil, Venezuela e Paraguai classificados, com a Seleção Brasileira reencontrando os paraguaios nas quartas de final, agora valendo vaga para a semifinal para um, enquanto o outro volta para casa. O jogo do último sábado serviu como parâmetro que o teste será muito difícil. Resta saber se esta melhora do Brasil foi em função da afirmação do trabalho ou do acaso e da fragilidade do adversário.
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