Nesta quarta-feira, o Chelsea anunciou o português André Villas-Boas como novo treinador da equipe. O clube inglês, leia-se Roman Abramovich, pagou a clausula de rescisão de 15 milhões de euros ao Porto, acertando um contrato válido por três temporadas.
Abramovich busca reparar, quatro anos depois, um grande erro ao demitir José Mourinho em meio à temporada de 2007, após ser eliminado da Champions League em pleno processo de evolução do time azul.
Não conseguiu trazê-lo de volta, porém foi buscar seu discípulo, um treinador de 33 anos, e que conseguiu montar um dos melhores times do Porto da história, campeão da taça de Portugal, do campeonato português invicto e da Europa League.
Villas-Boas é um nome emergente, que em pouco tempo estará ao nível de Mourinho. Mescla os ideais de “seu professor” com a sua originalidade, montando uma equipe ofensiva e com futebol dinâmico e bonito. É uma mudança de rumo do Chelsea, carente com a burocracia e pragmatismo que fora apresentada pela equipe de Ancelotti durante esta temporada.
É a aposta do Chelsea de Abramovich, ainda virgem a nível europeu e tendo que correr atrás do Manchester localmente. Basta ao magnata russo investir em uma renovação na equipe, que detém um dos melhores elencos da Europa, porém com algumas peças desgastadas.
Ou será que com toda a grana investida no treinador faltarão recursos para os reforços?
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