Ontem a Copa do Brasil conheceu os seus dois primeiros finalistas: O Coritiba formalizou a sua classificação mesmo perdendo por 2x0 para o Palmeiras, enquanto o Ceará buscou o empate de 2x2 e eliminou o Flamengo em um jogo polêmico.
No jogo do Pacaembu, o que valia era a honra do Palmeiras, que havia levado 6x0 na primeira partida. Fez dois, acabou aplaudido pelos poucos Palmeirenses que foram apoiar a equipe, e encaminharam um acordo de paz com a torcida. O Coritiba viu finalizada a sequencia de 24 vitórias seguidas, recorde nacional, e que acabou em um momento oportuno, visto que perdeu quando poderia perder.
No outro jogo, o Flamengo chegou a abrir na primeira etapa os 2x0 necessários contra o Ceará, já que foi derrotado no primeiro confronto no Engenhão por 2x1. Porém não contava com a recuperação do Vovôzão, que empatou a partida, além do grave erro do árbitro Sandro Meira Ricci que expulsou exageradamente o zagueiro Ronaldo Angelim ainda na primeira etapa, prejudicando o flamengo.
A questão que fica é o nivelamento dos clubes do eixo, os considerados grandes, e os clubes nanicos, que não tem clamor midiático. Tirando o faturamento dos clubes do eixo e os altos salários de seus jogadores, a diferença técnica para os clubes menores é mínima, tanto que as classificações de Coritiba e Ceará foram justíssimas, mostrando que o futebol brasileiro está atualmente nivelado por baixo.
Muitas vezes essa superioridade fica imposta mediante motivos externos, pois dentro de campo há uma grande paridade técnica e tática, quando, pelo alto investimento, os clubes grandes deveriam se impor técnica e taticamente ao adversário, vencendo os jogos ao natural.
O futebol nacional necessita de uma reciclagem de seus dirigentes, que deveriam procurar maximizar a utilização dos recursos e da qualidade estratégica de seus clubes, investindo em projetos de longo prazo para que o futebol tenha uma sequencia e cresça naturalmente. Não basta apenas pagar mais aos jogadores, tem-se que investir em qualidade, para que o nível do futebol brasileiro cresça, pois a cada ano que se passa, mostra-se cada vez mais desorganizado e pobre.
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