A segunda metade desta década determinou um vultoso crescimento de receita na dupla Grenal. A grande aproximação da torcida, com a popularização do sócio torcedor, aliado as vultosas negociações de atletas para o exterior e de incrementos nos direitos de transmissão de TV, inauguraram a era business na dupla Grenal.
Com muito dinheiro no bolso, a fase de sair chorando atrás de empresários em buscas de jogadores baratos e de qualidade duvidosa fora superada, com as equipes podendo competir de igual para igual com os grandes centros financeiros esportivos do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. Os salários aumentaram exponencialmente, e com isto trouxeram maiores gastos ao orçamento das equipes. Mas será que tanto Inter quanto Grêmio estão investindo bem as suas receitas?
Tanto Inter quanto Grêmio vem trazendo jogadores revelações por equipes emergentes ou jogadores de renome, que não estão sendo aproveitados nos grandes centros ou no exterior, trazendo consigo na bagagem os altos salários. Das cerca de 20 contratações efetuadas pela dupla Grenal para esta temporada, apenas duas deram resultado positivo até agora: Borges pelo lado do Grêmio e Abbondanzieri pelo lado do Internacional.
O que vemos nas duas equipes é um festival de contratações equivocadas, sem critérios e sem verificar a atual situação dos jogadores. De nada adianta trazer um jogador de renome para agradar a torcida, sendo que o jogador não joga bem já há algumas temporadas, além de estar degradado fisicamente e com uma idade já avançada.
O Grêmio trouxe um time inteiro de reforços, montando a base que fez o São Paulo campeão nas ultimas temporadas, além de outras revelações vindas do interior do Brasil. A maioria dos jogadores da última temporada foram mantidos, inclusive os de altos salários que ainda não deram resposta, como Fábio Rochemback. A folha de pagamento de cerca de 3,5 milhões mensais assusta a própria direção gremista. Já em campo, a equipe vem com uma sequência de vitórias, porém ainda não empolgou, principalmente pelo fato de enfrentar equipes mais fracas, e no confronto mais forte, perdeu o clássico Grenal.
Já o Internacional manteve praticamente todo o grupo vice-campeão do Brasileiro. Vieram alguns reforços para completar o elenco. A Libertadores, que é um teste mais forte, está constatando que o grupo do Projeto de 2010 é insuficiente, principalmente pelo fato de a equipe mostrar-se frágil tanto defensivamente quanto ofensivamente, para uma equipe que ambiciona o título da competição. O fraco grupo não é por falta de investimentos, já que a folha do Inter gira em torno dos 4 milhões mensais, um número alto para uma equipe brasileira, e não inferior a de seus adversários brasileiros na competição.
Portanto vejo que não há como aplicar a síndrome de coitadismos, com jogadores preferindo ir a outros centros nacionais em virtude de maiores salários. A concorrência com o exterior ainda é desleal, mas dentro do país a dupla Grenal compete com qualquer time. O Campeonato Brasileiro colocará à prova a qualidade do elenco das duas equipes. O Gauchão não serve como parâmetro positivo, mas dá para gerar crise às equipes. Pelas dificuldades enfrentadas na competição, já dá para se ter uma ideia de que o projeto da temporada 2010 de ambas as equipes beira o fracasso, e se não houver contratações, poderemos ver apenas uma equipe comemorando o Campeonato Gaúcho, enquanto a outra chupará o dedo.
Há dinheiro para montar grandes equipes, com jogadores competentes e decisivos, mas o problema está em como e onde gastar. De nada adianta salários de 200 ou 150 mil para “cavalos cansados”, que pelo renome, história e salário acabam tornando-se titulares, impedindo que um jovem das categorias de base possa ser escalado e dê uma melhor resposta, além de onerar a folha de pagamento, impedindo que um jovem reforço de qualidade possa ser contratado. Falta um pouco de competência a ambas as direções para lidar com esta situação, que poderá culminar no fracasso das duas equipes
Com muito dinheiro no bolso, a fase de sair chorando atrás de empresários em buscas de jogadores baratos e de qualidade duvidosa fora superada, com as equipes podendo competir de igual para igual com os grandes centros financeiros esportivos do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro. Os salários aumentaram exponencialmente, e com isto trouxeram maiores gastos ao orçamento das equipes. Mas será que tanto Inter quanto Grêmio estão investindo bem as suas receitas?
Tanto Inter quanto Grêmio vem trazendo jogadores revelações por equipes emergentes ou jogadores de renome, que não estão sendo aproveitados nos grandes centros ou no exterior, trazendo consigo na bagagem os altos salários. Das cerca de 20 contratações efetuadas pela dupla Grenal para esta temporada, apenas duas deram resultado positivo até agora: Borges pelo lado do Grêmio e Abbondanzieri pelo lado do Internacional.
O que vemos nas duas equipes é um festival de contratações equivocadas, sem critérios e sem verificar a atual situação dos jogadores. De nada adianta trazer um jogador de renome para agradar a torcida, sendo que o jogador não joga bem já há algumas temporadas, além de estar degradado fisicamente e com uma idade já avançada.
O Grêmio trouxe um time inteiro de reforços, montando a base que fez o São Paulo campeão nas ultimas temporadas, além de outras revelações vindas do interior do Brasil. A maioria dos jogadores da última temporada foram mantidos, inclusive os de altos salários que ainda não deram resposta, como Fábio Rochemback. A folha de pagamento de cerca de 3,5 milhões mensais assusta a própria direção gremista. Já em campo, a equipe vem com uma sequência de vitórias, porém ainda não empolgou, principalmente pelo fato de enfrentar equipes mais fracas, e no confronto mais forte, perdeu o clássico Grenal.
Já o Internacional manteve praticamente todo o grupo vice-campeão do Brasileiro. Vieram alguns reforços para completar o elenco. A Libertadores, que é um teste mais forte, está constatando que o grupo do Projeto de 2010 é insuficiente, principalmente pelo fato de a equipe mostrar-se frágil tanto defensivamente quanto ofensivamente, para uma equipe que ambiciona o título da competição. O fraco grupo não é por falta de investimentos, já que a folha do Inter gira em torno dos 4 milhões mensais, um número alto para uma equipe brasileira, e não inferior a de seus adversários brasileiros na competição.
Portanto vejo que não há como aplicar a síndrome de coitadismos, com jogadores preferindo ir a outros centros nacionais em virtude de maiores salários. A concorrência com o exterior ainda é desleal, mas dentro do país a dupla Grenal compete com qualquer time. O Campeonato Brasileiro colocará à prova a qualidade do elenco das duas equipes. O Gauchão não serve como parâmetro positivo, mas dá para gerar crise às equipes. Pelas dificuldades enfrentadas na competição, já dá para se ter uma ideia de que o projeto da temporada 2010 de ambas as equipes beira o fracasso, e se não houver contratações, poderemos ver apenas uma equipe comemorando o Campeonato Gaúcho, enquanto a outra chupará o dedo.
Há dinheiro para montar grandes equipes, com jogadores competentes e decisivos, mas o problema está em como e onde gastar. De nada adianta salários de 200 ou 150 mil para “cavalos cansados”, que pelo renome, história e salário acabam tornando-se titulares, impedindo que um jovem das categorias de base possa ser escalado e dê uma melhor resposta, além de onerar a folha de pagamento, impedindo que um jovem reforço de qualidade possa ser contratado. Falta um pouco de competência a ambas as direções para lidar com esta situação, que poderá culminar no fracasso das duas equipes
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