No confronto entre russos e espanhóis, quem se deu melhor foi o Sevilla apesar do empate em 1x1 contra o CSKA Moscou. Desfalcada de jogadores como Luís Fabiano e Capel, e jogando em um campo com gramado artificial a uma temperatura de 2 graus negativos, o resultado foi muito bom para os espanhóis, que agora precisam de apenas um empate sem gols em Sevilla para passar para as quartas de finais.

Os russos já estavam pressionando, porém foi o Sevilla que abriu o placar aos 25 minutos, quando Jesus Navas ganhou a jogada na direita e cruzou para Negredo, que apareceu por trás dos marcadores na pequena área abrir o placar. O CSKA tinha dificuldades para atacar, tendo no japonês Honda a sua única jogada perigosa, com suas finalizações a gol. Os espanhóis recuaram após o gol, chamando os russos para o seu campo e não conseguindo chegar com perigo ao ataque.
O recuo do Sevilla fez o CSKA ir para cima, trabalhando a bola e abusando nos cruzamentos, com Aldonin tendo a oportunidade de empatar aos 38 minutos quando pegou um rebote e chutou rente a trave de Palop.

Aos 20 minutos, finalmente o CSKA conseguiu empatar o jogo, com um grande chute da intermediária de Gonzalez, indo no ângulo sem chances para Palop. O ânimo esperado pelo gol de empate não veio ao CSKA, deixando a partida equilibrada. A equipe russa parecia satisfeita com o empate, da mesma forma que os espanhóis, deixando o final de jogo truncado e com poucas chances de gol.
Não entendi a postura do técnico russo em abdicar de buscar a vitória, fato que ficou evidente com alteração tirando Honda que era um dos melhores jogadores da equipe para colocar um volante em seu lugar. A postura do treinador refletiu a equipe em campo, visto que o CSKA praticamente não atacou após o gol.
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