Jogando no Morumbi, o São Paulo jogou para o gasto e venceu o Monterrey por 2x0. Washington marcou os dois gols (um foi contra de Cervantes, porém dado ao artilheiro tricolor). Já o Monterrey, preservando-se para o Campeonato Mexicano, jogou com vários reservas, não tendo entrosamento e não oferecendo muito perigo ao São Paulo.
O jogo começou morno, com o São Paulo abusando nos lançamentos sem grande sucesso. Já o Monterrey ficava mais com a bola, porém não tinha objetividade para ir ao ataque, não oferecendo perigo a Ceni. Na primeira jogada trabalhada o São Paulo abriu o placar, após tabelamento entre Marcelinho Paraíba e Jorge Wagner, que cruzou e o zagueiro Cervantes se antecipou e colocou para as redes. O gol foi dado pra Washington que estava na jogada. O São Paulo tinha dificuldades para atacar, errando muitos passes e abusando nos lançamentos e jogadas áreas. O Monterrey aproveitava a deficiência são-paulina no setor defensivo direito e conseguia lançamentos e cruzamentos para a área, porém pecava nas conclusões. As dificuldades de ambos os times contribuiram para o fraco primeiro tempo.
Já no segundo tempo, o São Paulo voltou melhor, errando menos passes e conseguindo ficar mais tempo com a bola. O tricolor cercava o Monterrey, porém não conseguia penetrar na área visitante, apenas alçando bolas para a área. O primeiro grande lance paulista nesta segunda etapa foi falta cobrada por Ceni na intermediária, que obrigou Ortiz a fazer uma grande defesa. O Monterrey estava desentrosado pela quantidade de reservas, e não oferecia grande perigo ao São Paulo, somente em lances isolados de bola parada. O segundo gol são-paulino foi em um escanteio aos 31 minutos, quando Hernanes cobrou, Jorge Wagner escorou no primeiro pau e Washington desviou para as redes. Ricardo Gomes aproveitou e promoveu a reestreia de Cicinho, além de colocar Marlos e Léo Lima. Em campo, o São Paulo apenas tocava a bola e administrava o resultado até o apito final do árbitro.
O São Paulo conseguiu o importante: a vitória e os três pontos em sua estreia em casa. Não gostei da atuação, muito burocrática e com muitos erros de passes. Ricardo Gomes escalou três zagueiros de área, porém Renato Silva abria na direita como um lateral, enquanto Jean, que teoricamente era o ala, fechava no meio campo como um volante, liberando Hernanes para a articulação. O setor direito defensivo acabou levando muitas bolas nas costas, com o Monterrey conseguindo vários cruzamentos. O técnico são-paulino ainda terá a estreia de vários jogadores, além do retorno de Dagoberto machucado. Precisa urgentemente definir um esquema de jogo e treinar suas variações, para que possa formar efetivamente um time, senão terá grandes dificuldades contra equipes mais fortes.
Cruzeiro perde a cabeça e o jogo contra o Vélez
Jogando na Argentina, o Cruzeiro teve dois jogadores expulsos na primeira etapa e acabou sendo derrotado para o Vélez Sarsfield por 2x0, gols de Silva e Martínez. A equipe celeste já teve logo aos 2 minutos Gilberto expulso por jogada violenta. Aos 5 o Velez abriu o placar com Silva aproveitando cruzamento de Cabrena. O Cruzeiro teve que se segurar, contando com as boas defesas de Fábio que segurou o gol celeste. Aos 36 minutos, Gil cometeu falta para cartão amarelo, e como já tinha levou o vermelho. Com dois a menos, o Cruzeiro se fechou e tentou evitar mais gols. A equipe praticamente não passava do meio campo, enquanto o Vélez desperdiçava várias chances de gols. Aos 32 minutos, Martínez pega cruzamento rasteiro de Moralez e chuta no canto de Fábio para abrir 2x0 para a equipe argentina.
O Cruzeiro terá que ajeitar a cabeça dos jogadores para que não seja novamente prejudicado com expulsões. Já são três em três jogos, contando os confrontos pela fase preliminar. Gilberto foi expulso duas vezes, prejudicando imensamente a Raposa. O meia, que recém foi convocado para a Seleção Brasileira, não pode perder a chance dada por Dunga por estar com a cabeça fora do lugar.
(Atualizado 00:18)
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