Vi ontem pela Copa Sudamericana a trágica eliminação do River Plate da competição, na primeira fase, perdendo para o Lanus por 1x0 no Ciudad Lanús. Não tive a oportunidade de ver o clássico entre Vélez Sársfield e Boca Juniors, que culminou na eliminação precoce da equipe mais popular da Argentina, e talvez de toda a América do Sul.
O River Plate é uma caricatura de time. Perdeu o seu goleador Falcao García para o Porto, e possui alguns jogadores conhecidos à nível internacional, como os já veternanos Ariel Ortega, com seus 35 anos, e participante das copas de 94, 98 e 2002 com a sua seleção; e o meia Marcelo Gallardo, 33 anos, e participante das copas de 98 e 2002 com a seleção argentina. Possui ainda o emergente Diego Buonanotte de 21 anos, campeão olímpico de 2008, e pretendido por alguns clubes brasileiros e com uma estatura de apenas 1m60cm. Outros jogadores são totalmente desconhecidos para o público brasileiro, e até tem seus destaques, porém negativos. O goleiro Navarro entregou o gol do Lanus com uma falha digna de bola murcha do Fantástico, a defesa totalmente desentrosada e com falhas individuais grotescas, um meio que não ataca nem defende com qualidade, dependente da inspiração de Gallardo e Ortega, e um ataque com um baixinho e outro que está uns 20kgs a mais que o seu peso ideal. Talvez este fato explique a sua 14ª posição no atual Apertura.
Já o Boca Juniors, perdeu na janela o atacante Rodrigo Palacio, e os meias Leandro Gracián e Fabián Vargas. Contratou o emergente Medel, que de vez em quando joga pela seleção chilena, e o regular meia Federico Insúa. Ainda conta com o veterano Martín Palermo e com o depressivo Juan Roman Riquelme. Ainda possui um bom time, porém nada que assuste aos times argentinos, amargando a 12ª posição, com 5 pontos em 12 disputados. Foi eliminado pelo ascendente Vélez Sársfield, campeão do último Clausura. Assim como o River, o Boca também pode ficar de fora de próxima edição da Copa Libertadores. Os dois times necessitam ganhar o Apertura para poderem estar na próxima edição da principal competição sul-americana, porém estão bem atrás de seus adversários.
O futebol argentino está em crise. A seleção está no 5º lugar, e na situação atual, precisaria disputar uma repescagem para poder ir para a Copa da África do Sul. Seus dois maiores times, responsáveis por 75% dos torcedores, não metem medo mais em ninguém, e agonizam no campeonato. Não há grandes times disputando a competição, não há grandes jogadores se destacando e que possam ser chamados por Maradona para fazerem a diferença na seleção. As individualidades Messi, Tevez e Aguero, pouco tem produzido na seleção. Algo está errado, e precisa ser constatado e corrigido para que o futebol argentino retome o seu caminho.
Há uma crise de identidade na seleção e no futebol do país. Muitas são as dívidas, cerca de R$ 338 milhões, com Boca e River como os maiores devedores. O balanço dos clubes está cada vez mais no vermelho e o início do torneio teve que ser adiado, pois havia dívidas dos clubes com seus jogadores. A Federação está pobre, nada pode fazer, e foi preciso o governo intervir e comprar os direitos para a TV aberta (TV estatal), de modo que os clubes ganhassem fôlego financeiro. Espera-se que este esforço governamental seja válido para melhorar o futebol argentino, e para que River e Boca, símbolos do futebol argentino possam disputar de igual para igual com os times brasileiros os campeonatos sul-americanos, algo que vinha acontecendo até a crise se intensificar.
O River Plate é uma caricatura de time. Perdeu o seu goleador Falcao García para o Porto, e possui alguns jogadores conhecidos à nível internacional, como os já veternanos Ariel Ortega, com seus 35 anos, e participante das copas de 94, 98 e 2002 com a sua seleção; e o meia Marcelo Gallardo, 33 anos, e participante das copas de 98 e 2002 com a seleção argentina. Possui ainda o emergente Diego Buonanotte de 21 anos, campeão olímpico de 2008, e pretendido por alguns clubes brasileiros e com uma estatura de apenas 1m60cm. Outros jogadores são totalmente desconhecidos para o público brasileiro, e até tem seus destaques, porém negativos. O goleiro Navarro entregou o gol do Lanus com uma falha digna de bola murcha do Fantástico, a defesa totalmente desentrosada e com falhas individuais grotescas, um meio que não ataca nem defende com qualidade, dependente da inspiração de Gallardo e Ortega, e um ataque com um baixinho e outro que está uns 20kgs a mais que o seu peso ideal. Talvez este fato explique a sua 14ª posição no atual Apertura.
Já o Boca Juniors, perdeu na janela o atacante Rodrigo Palacio, e os meias Leandro Gracián e Fabián Vargas. Contratou o emergente Medel, que de vez em quando joga pela seleção chilena, e o regular meia Federico Insúa. Ainda conta com o veterano Martín Palermo e com o depressivo Juan Roman Riquelme. Ainda possui um bom time, porém nada que assuste aos times argentinos, amargando a 12ª posição, com 5 pontos em 12 disputados. Foi eliminado pelo ascendente Vélez Sársfield, campeão do último Clausura. Assim como o River, o Boca também pode ficar de fora de próxima edição da Copa Libertadores. Os dois times necessitam ganhar o Apertura para poderem estar na próxima edição da principal competição sul-americana, porém estão bem atrás de seus adversários.
O futebol argentino está em crise. A seleção está no 5º lugar, e na situação atual, precisaria disputar uma repescagem para poder ir para a Copa da África do Sul. Seus dois maiores times, responsáveis por 75% dos torcedores, não metem medo mais em ninguém, e agonizam no campeonato. Não há grandes times disputando a competição, não há grandes jogadores se destacando e que possam ser chamados por Maradona para fazerem a diferença na seleção. As individualidades Messi, Tevez e Aguero, pouco tem produzido na seleção. Algo está errado, e precisa ser constatado e corrigido para que o futebol argentino retome o seu caminho.
Há uma crise de identidade na seleção e no futebol do país. Muitas são as dívidas, cerca de R$ 338 milhões, com Boca e River como os maiores devedores. O balanço dos clubes está cada vez mais no vermelho e o início do torneio teve que ser adiado, pois havia dívidas dos clubes com seus jogadores. A Federação está pobre, nada pode fazer, e foi preciso o governo intervir e comprar os direitos para a TV aberta (TV estatal), de modo que os clubes ganhassem fôlego financeiro. Espera-se que este esforço governamental seja válido para melhorar o futebol argentino, e para que River e Boca, símbolos do futebol argentino possam disputar de igual para igual com os times brasileiros os campeonatos sul-americanos, algo que vinha acontecendo até a crise se intensificar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário